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Economia

Independência confirma fechamento e nega falência

Redação | 24/03/2009 12:51

O frigorífico Independência anunciou o fechamento da unidade sul-mato-grossense de Anastácio e demissão de 900 funcionários, que eram responsáveis pelo abate de 1.000 cabeças de gado por dia. No entanto, a empresa nega a possibilidade de decretar e afirma que, caso sejam retomadas as exportações, poderá retomar as atividades.

Segundo nota enviada há pouco pela empresa, a unidade de Senador Canedo, em Goiás, também foi fechada. A medida foi classificada como "programa de ajuste das operações à realidade do mercado atual, que foram severamente impactadas

pela redução da demanda internacional, pelo excesso de oferta de carne, tanto no mercado doméstico como nas exportações, e pela queda nos preços de venda da

carne".

"O fechamento das unidades é uma decisão muito difícil de ser tomada. A companhia conhece suas responsabilidades e reconhece que esta atitude irá impactar seus colaboradores e a sociedade em que ela se encontra, mas a difícil decisão teve que ser tomada a fim de parar a significante saída de dinheiro que

estas operações estavam causando devido à situação atual do mercado. Os fechamentos são imperativos para tentar preservar a saúde financeira da companhia e garantir a continuidade de suas operações" comenta Roberto Graziano Russo, do Independência.

Ainda conforme a nota, será avaliada a situação de cada uma das unidades produtivas dentro das condições adversas do mercado para que, assim que possível, sejam reiniciados os trabalhos.

O Independência é uma das empresas líderes do Brasil no setor de frigoríficos de carne bovina e couro, com capacidade atual de abate de 8.400 cabeças e produção de 10.000 peles por dia, além de uma das maiores operadoras de logística refrigerada do País. A empresa está presente em sete estados brasileiros e no Paraguai com 12 plantas de abate e desossa, três curtumes, três fábricas de charque, cincomódulos de produção de biodiesel, com centros de distribuição em Cajamar, Itupeva e no porto de Santos.

O fechamento da unidade de Anastácio terá forte impacto na economia do município, que tem aproximadamente 25 mil habitantes.

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