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Economia

Indústrias de MS operam abaixo da capacidade e produção cai em abril

Caroline Maldonado | 07/06/2016 08:32
Utilização da capacidade instalada ficou abaixo do normal na maioria das indústrias, em abril (Foto: Divulgação/Fiems)
Utilização da capacidade instalada ficou abaixo do normal na maioria das indústrias, em abril (Foto: Divulgação/Fiems)

Mais da metade das indústrias instaladas em Mato Grosso do Sul passou o mês de abril operando abaixo da capacidade. Com isso, a produção teve queda, segundo levantamento da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), divulgado hoje (7). Na opinião da maior parte dos empresários de todos os segmentos do setor, pioraram as condições da economia, tanto estadual, quanto nacional. 

O índice de evolução, que em março foi de 47,7, caiu para 42,7 no mês seguinte. Em abril, o nível de ociosidade da indústria aumentou, segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende.

Para 51% dos entrevistados, a utilização da capacidade instalada ficou abaixo do normal. O índice ficou em 37 pontos em abril, enquanto o patamar considerado adequado para o período é em torno de 50 pontos. A ociosidade média em abril foi de 38%, contra 35% em março, conforme a pesquisa.

“Seguem ruins as perspectivas para o período com os empresários da indústria estadual, não acreditando mais em melhoras significativas em relação à demanda por seus produtos, quantidade exportada, número de empregados e compras de matérias-primas”, comentou o coordenador.

Expectativa – Com receio, 73% dos empresários revelaram que não pretendem investir nos próximos seis meses, a contar de maio. O Icei (Índice de Confiança do Empresário Industrial em Mato Grosso do Sul) registrou queda em maio. Segundo a Fiems, esse foi o 22º mês consecutivo com o resultado abaixo dos 50 pontos.

“O empresário industrial de Mato Grosso do Sul segue pouco confiante com o Icei, marcando 40,3 pontos em maio. O resultado permanece abaixo da linha divisória dos 50 pontos, principalmente, pelo pessimismo apresentado em relação às atuais condições da economia brasileira, que segue como a variável de pior desempenho, marcando apenas 22,5 pontos”, explicou Ezequiel.

As condições atuais da economia brasileira pioraram no mês passado, na avaliação de 83,7% dos entrevistados. Quanto a economia estadual, a piora foi apontada por 77,4% dos industriais. Com relação a própria empresa, as condições atuais estão piores para 61,2% dos empresários. Para 34,1% deles, o cenário permanece igual.

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