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Economia

Infraestrutura melhora e MS salta 4 posições no Ranking de Gestão

Leonardo Rocha | 04/08/2014 10:44
Secretário de Planejamento, Carlos Alberto Negreiros, citou a política de incentivos e o rigor fiscal (Foto: Arquivo)
Secretário de Planejamento, Carlos Alberto Negreiros, citou a política de incentivos e o rigor fiscal (Foto: Arquivo)
Governador investiu em rodovias, infraestrutura e logística para melhorar condições do Estado (Foto: Rachid Waqued)
Governador investiu em rodovias, infraestrutura e logística para melhorar condições do Estado (Foto: Rachid Waqued)

Mato Grosso do Sul ficou na 8° posição na terceira edição do Ranking de Gestão dos Estados, estando atrás apenas das unidades da Região Sudeste e Sul.Em relação a 2012, MS subi quatro posições. Esta pesquisa analisa mais de 26 indicadores sociais, entre eles infraestrutura, segurança, investimentos e mão de obra qualificada. Um dos principais indicadores foi a evolução na infraestrutura logística.

O Ranking de Gestão do Estados foi publicado neste final de semana pela Revista Veja, sendo realizado pela CLP (Centro de Liderança Pública) e Unidade de Inteligência da Economist. O estudo analisa 26 quesitos em oito categorias, que são baseados em relatórios jurídicos, publicações acadêmicas, do governo e site das instituições para definição de uma escala de 0 a 100.

Mato Grosso do Sul está na 8° colocação, com índice de 48,5%, dando um salto de quatro posições em relação a 2012, quando o Estado ficou no 12° lugar. Nas primeira colocações ficaram São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Distrito Federal.

Na classificação sobre desempenho, apenas São Paulo ficou no quadro de muito bom, os outros estados do Sul e Sudeste foram definidos como bom, já o Centro-Oeste, a maioria dos estados do Norte e Nordeste permaneceram na situação de moderado. Já o Amapá, Maranhão e Piauí foram descritos como (situação) ruim.

Dados - De acordo com os organizadores desta pesquisa, estes dados servem para ajudar os estados a criar mais oportunidades e identificar o que precisa ser melhorado. Entre as questões levantadas estão a renda per capita, tamanho do mercado local, níveis de investimento e redução no índice de corrupção, assim como segurança e burocracia.

O ranking demonstrou que para uma evolução maior dos estados, ainda é preciso que exista reformas estruturais no país, entre eles no setor tributário, para que este desenvolvimento tenha saltos maiores e substanciais. Também aponta aos candidatos ao governo em todo Brasil, que é preciso melhorar a eficiência da máquina pública e aumentar investimentos.

Planejamento - O titular da Semac (Secretaria do Meio Ambiente, do Planejamento, e da Ciência e Tecnologia), Carlos Alberto Negreiros Said Menezes, ressaltou que este salto de gestão e desenvolvimento começou em 2007, quando o governador André Puccinelli (PMDB) fez uma pesquisa para identificar as deficiências do Estado e o que precisava ser prioridade.

"Chegamos a conclusão que era preciso investir no sistema de transporte e logística, dando prioridade para infraestrutura, tanto que de forma proporcional, fomos o estado que mais investiu no país neste setor", apontou ele.

O secretário disse que depois foi adotado uma série de pacotes para atrair empresas para Mato Grosso do Sul, através da política de incentivos, com rigor fiscal. "A nossa arrecadação aumentou, enquanto que desde o início resolvemos cortar gastos e diminuir despesas, uma regra que deveria ser exemplo para todos os gestores".

Também houve pacote de investimentos em diferentes setores, como social, educação, segurança e saúde. "Nestes últimos quatro anos deve ter sido investido até R$ 3 bilhões em rodovias, não tem muito o que inventar, seguimos a cartilha da boa gestão e demos um salto".

Negreiros ainda citou o agronegócio como força econômica, assim como novos investimentos, entre eles o programa MS Forte II, no valor de R$ 3,6 bilhões para diferentes áreas do Estado, e o projeto das ferrovias Norte/Sul e Ferro-Oeste. "Com este sistema, MS muda de semblante e mesmo sendo pequeno, se consolida como destaque nacional".

O secretário ressaltou que o Estado deve continuar promissor nos próximos anos, independente do próximo administrador escolhido nesta eleição. "Já criamos as condições e a base do desenvolvimento, certamente o novo governador vai seguir este caminho com responsabilidade".

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