Jornada de 1.050 km: 9,6 mil toneladas de celulose vão de MS a Santos por dia
São previstas centrais de controle operacional da Arauco em Inocência e São Paulo
Ainda em fase de obras no município de Inocência, a fábrica da Arauco desenha a logística para levar 9,6 mil toneladas por dia ao Porto de Santos, no litoral paulista, vencendo 1.050 quilômetros.
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A fábrica da Arauco em Inocência (MS) prepara sua logística para transportar diariamente 9,6 mil toneladas de celulose ao Porto de Santos (SP), percorrendo 1.050 quilômetros. O transporte será realizado por 100 vagões e três locomotivas, com centrais de controle em Inocência e São Paulo. O Projeto Sucuriú, que marca a entrada da Arauco no Brasil, representa um investimento de US$ 4,6 bilhões. Com previsão de início das operações em 2027, a fábrica terá capacidade de 3,5 milhões de toneladas de celulose e será abastecida por 400 mil hectares de eucalipto, gerando 14 mil empregos durante sua construção.
“Por dia, vamos despachar 9,6 mil toneladas de celulose da fábrica em direção ao porto, acomodadas em 100 vagões puxados por três locomotivas”, afirmou Alberto Pagano, diretor de logística da companhia no Brasil, ao jornal O Estado de São Paulo.
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Estão previstas duas centrais de controle operacional: uma em Inocência e outra em São Paulo. Apenas de motoristas, são 1,5 mil para operar os 350 veículos (caminhões) que carregarão as toras de madeira, em 600 viagens diárias, até a unidade industrial.
O Projeto Sucuriú marca a entrada da divisão de celulose da Arauco no Brasil. A planta industrial fica na MS-377, a 50 km de Inocência, na margem esquerda do Rio Sucuriú, que empresta o nome ao empreendimento.
Com investimento de US$ 4,6 bilhões (R$ 26,8 bilhões), tem previsão de iniciar operação no último trimestre de 2027, com capacidade estimada de 3,5 milhões de toneladas de celulose.
A fábrica será abastecida por área florestal de 400 mil hectares de plantação de eucalipto, para oferta de matéria-prima, o que representa 49,42% da área total de Campo Grande, que é de 8.096 km² ou 809.600 hectares. Por ser estrangeira, a empresa não adquiriu terras, mas fez contratos com proprietários de fazendas. No pico da obra, serão 14 mil novos empregos.
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