Justiça suspende falência do Grupo Oi e mantém recuperação judicial
Empresa acumula dívidas de cerca de R$ 1,7 bilhão e receita mensal em torno de R$ 200 milhões
A Justiça do Rio de Janeiro suspendeu a decretação de falência do Grupo Oi e decidiu manter o processo de recuperação judicial. Segundo o jornal O Globo, a decisão é da desembargadora Mônica Maria Costa, da 1ª Câmara do Direito Privado do TJRJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro).
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De acordo com a desembargadora, decretar a falência causaria sérios prejuízos aos credores e ao interesse público.
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Anteriormente, a falência havia sido decretada no dia 10 de novembro pela 7ª Vara Empresarial do TJRJ, após quase dez anos de processo.
Conforme consta na decisão anterior, a empresa acumula dívidas de cerca de R$ 1,7 bilhão, receita mensal que gira em torno de R$ 200 milhões e o patrimônio é considerado "esvaziado".
No pedido de recuperação judicial, o administrador judicial Bruno Rezende afirmou que a empresa não tinha mais capacidade de quitar as dívidas nem de cumprir o plano de reestruturação.
Com isso, a operadora está encerrando, aos poucos, um ciclo que começou em Mato Grosso do Sul há quase 50 anos, com a criação da Telems (Telecomunicações de Mato Grosso do Sul S/A).
Além disso, a estatal foi responsável por levar a telefonia ao Estado e, anos depois, dar origem à Brasil Telecom, empresa incorporada pela Oi em 2009.
Atualmente, a linha não está mais vinculada à Oi. O serviço de telefonia móvel da companhia foi vendido em abril de 2022 a um consórcio formado por três operadoras: Vivo, Claro e TIM.
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