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Economia

Liberação do FGTS contribui para diminuição de inadimplência na Capital

Depois de sete meses de altas seguidas, números mostram exclusão de 1.155 nomes do SCPC

Renata Volpe Haddad | 31/08/2017 10:38
Liberação do FGTS pode ter contribuído para quitação de dívidas e exclusão de 1.155 nomes do SCPC. (Foto: Marcos Ermínio)
Liberação do FGTS pode ter contribuído para quitação de dívidas e exclusão de 1.155 nomes do SCPC. (Foto: Marcos Ermínio)

Liberação do pagamento do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e a campanha de recuperação do crédito podem ter contribuído para a exclusão de 1.155 nomes inadimplentes do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), em Campo Grande no mês de julho.

Os números do INC (Índice de Negativação do Comércio), divulgados pela ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), mostram que o índice do mês passado foi de 67 pontos, contra 55 em junho. A recuperação é boa em relação ao mesmo período do ano passado, quando a inadimplência dos campo-grandenses marcava 58 pontos.

Como resultado, julho apresentou uma redução de 1.155 títulos no estoque de inadimplentes. Em julho de 2016 a queda foi de 1.828 títulos. Porém, na soma dos sete meses deste ano, são 6.012 títulos vencidos e sem pagamento.

Para o economista da ACICG, Normann Kallmus, a notícia é boa, mas a razão para tal comportamento ainda não está clara. "Podemos especular que exista alguma relação com a liberação do FGTS ou com a campanha de recuperação do crédito realizada em junho, mas ainda assim, não parece um comportamento muito consistente. A linha vermelha do gráfico continua nos níveis históricos apresentados antes de 2014, sinal de que estamos deixando para trás a irresponsabilidade financeira, mas não é conveniente descartar os cuidados convencionais”, alerta.

O economista explica ainda que, caso sejam retomadas as contratações, a expectativa é que se consolide a recuperação do crédito. “A redução da inflação e a consequente queda das taxas de juros básicos, também deverão trazer resultados positivos nesse aspecto, sendo que possibilitará melhores condições de financiamento e composição das dívidas dos consumidores”.

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