Ministro não vê problema com Bolívia por redução do gás
Foi descartada hoje pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, possíveis problemas com a Bolívia por conta da redução da compra do gás natural boliviano. A informação foi publicada no portal Folha de São Paulo.
Em entrevista à Globonews, de acordo com o site, o ministro disse que não vê problemas, pois o corte no consumo aconteceu de forma contratual. Ele alegou que essa redução pode ser feita tranquilamente, após reunião do Conselho de Monitoramento do Setor Elétrico.
Cerca de 30% da compra de gás natural boliviano foi reduzida pela Petrobras logo depois que o ONS (Operador Nacional do Sistema) determinou que as usinas termelétricas fossem desligadas. A decisão oficializada aconteceu nesta sexta-feira na reunião do conselho.
Em 1999 foi assinado contrato entre o Brasil e a Bolívia, com duração de 20 anos. A contratação do volume pode chegar a 30 milhões de metros cúbicos diários, porém, 70% dessa quantia têm que ser paga independente de o Brasil usar ou não a energia. No entanto, a Petrobras, a compra não será inferior a 19 milhões de metros cúbicos.
A assessoria do ministro de Minas e Energia alegou que o Conselho decidiu que todas as térmicas terão que ficar desligadas, a medida que os reservatórios das hidrelétricas estiverem cheios.