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Economia

MS tem a 3ª menor taxa de desempregados do País, aponta IBGE

Estado tem 2,13 milhões de pessoas em idade de trabalhar e destas, 1,40 milhão estão empregadas

Ana Paula Chuva | 30/11/2021 12:49
Pessoas esperando atendimento na Funtrab. (Foto: Henrique Kawaminami | Arquivo)
Pessoas esperando atendimento na Funtrab. (Foto: Henrique Kawaminami | Arquivo)

Com 1,3 milhão de pessoas empregadas, Mato Grosso do Sul tem a terceira menor taxa de desemprego do País. Os dados são da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do terceiro trimestre de 2021 divulgados nesta terça-feira (30). A taxa de desocupação ficou em 7,6%, uma redução de 4,2 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2020 e 2,2% se comparado ao trimestre anterior.

Durante a pesquisa, o Estado tinha 2,13 milhões de pessoas em idade de trabalhar, destas, 1,4 milhão estavam na força de trabalho, sendo que 1,30 milhão estavam ocupadas e 107 mil desocupadas. Já a população que não estava nem empregada ou buscando emprego se manteve estável em 726 mil, queda de 10,2% em comparação ao ano anterior.

Conforme a pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), comparado com as outras unidades da federação, Mato Grosso do Sul tinha a quinta menor taxa de ocupação no segundo trimestre do ano e passou para a terceira posição, ficando atrás apenas de Santa Catarina (5,3%) e Mato Grosso (6,6%).

“No terceiro trimestre, houve um processo significativo de crescimento da ocupação, permitindo, inclusive, a redução da população desocupada, que busca trabalho, como também da própria população que estava fora da força de trabalho”, diz a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.

Além disso, a pesquisa aponta que no nível de ocupação, Mato Grosso do Sul teve um aumento estimado de 60,9%, representando variação de 1,9 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. Já em comparação ao mesmo período de 2020, o aumento foi de 6,1%.

Já a taxa de informalidade se manteve estável no Estado, no entanto, MS passa ter a 6ª do País. No período, a taxa de informalidade ficou em 36,6% da população ocupada, em números absolutos, são 476 mil trabalhadores informais contra 470 mil no trimestre anterior.

Vale destacar que para o cálculo da proxy de taxa de informalidade da população ocupada são consideradas as seguintes populações: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ e trabalhador familiar auxiliar.

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