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Economia

Para aumentar competitividade, setor atacadista pede unificação de tarifas

Renata Volpe Haddad | 05/05/2015 15:40
Representantes se reuniram com secretário para apresentar propostas. (Foto: Semade)
Representantes se reuniram com secretário para apresentar propostas. (Foto: Semade)

As empresas do setor Atacadista e Distribuidor instaladas em Mato Grosso do Sul, apresentaram reivindicações ao governo estadual para se tornarem mais competitivas frente a outras corporações. Um dos pedidos feitos por representantes é que elas sejam tributadas da mesma forma que as empresas que estão sediadas aqui.

O que acontece é que atacadistas de outros Estados vendem seus produtos sem pagar o mesmo tributo e a mesma alíquota, tornando uma competição desleal, segundo o presidente da Asmad (Associação Sul-mato-grossense de Atacadistas e Distribuidores), Valdivino José de Souza. "Estamos passando por um ‘definhamento’ do setor atacadista no Estado. Os empresários daqui não dispõem de condições para competirem nos mesmos níveis de quem vem vender aqui", comenta.

De acordo com o secretário da Semade (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico), Jaime Elias Verruck, o setor atacadista e de distribuição é de grande importância para a economia do Estado e essa é uma pauta existente no plano de governo de Reinaldo Azambuja. "Vamos avaliar a viabilidade e aplicabilidade de cada uma das demandas, pois algumas exigem mudanças na legislação. Em seguida, devemos elaborar uma minuta e apresentar ao governador para que sejam feitos os devidos encaminhamentos”, explica.

Principais reivindicações - Os representantes se reuniram com o secretário da Semade no dia 30 de abril e apresentaram cinco solicitações principais. "Basicamente, estamos solicitando condições que nos coloquem em situação de igualdade com as empresas atacadistas e distribuidoras de outros Estados. Por exemplo, quem vem de fora seja tributado da mesma forma do que as empresas sediadas em Mato Grosso do Sul, não só na mesma alíquota, mas também respeitando a mesma base de cálculo”, acrescentou o presidente da Asmad.

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