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Economia

PIB de Campo Grande deve crescer 3% neste ano, estima prefeitura

Soma dos bens da Capital é responsável por quase 40% do montante estadual de comércio e serviços

Izabela Cavalcanti | 31/07/2022 08:16
No acumulado, comércios e serviços tiveram acumulado de 8% em Campo Grande. (Foto/Arquivo)
No acumulado, comércios e serviços tiveram acumulado de 8% em Campo Grande. (Foto/Arquivo)

O PIB (Produto Interno Bruto) de Campo Grande deve crescer 3% em termos reais, neste ano. A estimativa divulgada no fim de julho consta no Boletim Econômico de Campo Grande, divulgado pela Sidagro (Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio).

O aumento em relação aos 2,5% projetados no mês passado está alinhado com a melhora nas estimativas nacionais. No entanto, as incertezas geradas na economia, como pandemia, inflação, taxa Selic, podem impactar negativamente o desempenho do PIB para o segundo semestre.

Para a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, os resultados são reflexo dos projetos e investimentos feitos na Capital.

“Os números positivos são uma somatória de ações realizadas pelo poder executivo municipal, como as capacitações profissionais, melhorias na infraestrutura, e aceleração dos processos do Prodes”, afirma.

Nos últimos 12 meses, as atividades comerciais e de serviços de Mato Grosso do Sul tem apresentado crescimento superior a 8%. Cabe ressaltar que a atividade econômica de Campo Grande é bastante impactada pelo Estado, já que o PIB de Campo Grande é responsável por quase 40% do montante estadual de comércio e serviços.

Comércio Exterior - Ainda conforme dados do Boletim, nos últimos 12 meses, Campo Grande exportou e importou mais de US$ 1,168 bilhão de dólares. Os principais produtos exportados por Campo Grande no período foram carnes e miudezas comestíveis, resíduos e desperdícios das indústrias alimentares e preparações alimentícias diversas.

Já em relação aos importados estão os adubos (fertilizantes), combustíveis minerais, óleos minerais e produtos da sua destilação; matérias betuminosas.

Os principais destinos das exportações em junho foram Chile, Japão e Tailândia. Os principais fornecedores da Capital foram Canadá (em decorrência do aumento das compras de fertilizantes), Estados Unidos e China.

Segundo o superintendente de Fomento à Indústria, Comércio, Serviços e Comércio Exterior da Sidagro, José Eduardo Corrêa dos Santos “a atividade econômica aquecida e as boas perspectivas para o agronegócio também tem levado Campo Grande a bater recordes mensais em seu comércio internacional.”

Empregos - Desde o pico da pandemia da Covid-19, em julho de 2020, até agora, Campo Grande criou mais de 25 mil novos postos de emprego. Só em 2021, foram mais de 13 mil novas oportunidade.

“A criação de 26,4 mil postos de trabalho em Campo Grande do início da pandemia até hoje é uma prova que a economia da Capital suportou bem esse difícil período de dois anos, saindo robustecida para consolidar o crescimento sócio-econômico”, disse Adelaido Vila, secretário da Sidagro.

Em junho, Campo Grande gerou 1.185 vagas. No acumulado deste ano, de janeiro e a junho, chegou a marca de 8.268 empregos formais gerados, sendo mais de 5,6 mil apenas no setor de serviços. No comércio, foram 1.276 novos postos de trabalho. O segmento da indústria e construção criaram, juntos, mais 1,2 mil novos empregos.

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