ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 31º

Economia

Preço de defensivos agrícolas tem caído nos últimos anos

Redação | 14/06/2010 11:47

O mercado de consumo brasileiro de defensivos agrícolas sofreu retração no ano passado, em função da crise financeira internacional, caindo do patamar de US$ 7,1 bilhões registrado em 2008, para US$ 6,8 bilhões em 2009, informou à Agência Brasil o diretor executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), Eduardo Daher. O Brasil é o quarto maior país do mundo no consumo de fertilizantes.

Os preços dos defensivos agrícolas têm caído nos últimos anos. Em vendas em dólar, o mercado encerrou o ano passado com retração de 7%. Para Daher, contudo, os genéricos acabam sendo benéficos para o consumidor, porque contribuem para a redução do preço dos produtos no mercado.

Ele chamou a atenção para o fato de que não existem pequenas indústrias fabricantes de defensivos. "Tem que ter escala para poder sobreviver". Embora a economia brasileira mostre sinais de crescimento sustentável, a Andef não trabalha com a perspectiva de aumento de preços dos defensivos este ano no país. "Muito pelo contrário. Acho que vai continuar havendo uma tendência suavemente baixista".

Em termos de volume, a entidade prevê uma expansão para o mercado em torno de 4,4%. O percentual poderá ser menor, dependendo do fator climático e do cenário internacional, acrescentou.

Se houver menos chuvas este ano, é possível que tenha menos fungos e seja necessário menos uso de defensivos. Em relação ao mercado externo, se os preços das commodities agrícolas subirem, o produtor rural cuida melhor da sua plantação no Brasil. "O produtor rural brasileiro faz conta de custo/benefício o tempo inteiro".

Em volume, foram comercializadas no ano passado 725,6 mil toneladas de defensivos no país. Em comparação com o cenário mundial, esse é um volume importante, comentou Daher. Em termos de hectare, entretanto, revelou que o consumo nacional é muito baixo.

Nos siga no Google Notícias