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Economia

Preços de produtos de Natal têm variação de até 156% em Campo Grande

Pesquisa foi feita pelo Procon em oito supermercados da Capital

Osvaldo Júnior | 18/12/2017 18:03
Preços de produtos de Natal têm variação de até 156% em Campo Grande
Cesta de Natal apresenta variações significativas de preços em Campo Grande (Foto: Arquivo)

Para evitar gosto indigesto no custo da cesta natalina, o campo-grandense precisa pesquisar bastante. Levantamento do Procon-MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) mostra que os preços dos produtos variam até 156,73%. Foram verificados os valores de 150 itens em oito supermercados da Capital nos dias 7 a 15 deste mês. 

A sondagem foi feita no Assaí, Atacadão, Fort, Carrefour, Extra, Walmart, Comper e Pão de Açúcar. O levantamento inclui um ranking de preços geral e também por tipo de produto, como azeites, bombons, carnes natalinas tradicionais, como peru e pernil, conservas, farofas, frutas em calda, panetones, etc.

A maior variação é referente à alcaparra da marca Hemmer. O menor preço foi verificado no Fort (R$ 8,25) e o maior, no Walmart (R$ 21,18). Com o valor que gastaria na compra de um ítem no estabelecimento mais caro, o consumidor pode adquirir duas unidades no local mais barato e ainda teria R$ 4,68 de troco.

Também apresentaram variações significativas os seguintes produtos: mini tender Sadia (146,33%, vendido a R$ 16,23 no Walmart e a R$ 39,98 no Atacadão); bacalhau Porto (143,13%, comercializado a R$ 32,90 no Assaí e a R$ 79,99 no Pão de Açucar), pêssego em calda da Schramm (R$ 4,99 no Atacadão e R$ 11,40 no Walmart, diferença de 128,46%);  farofa pronta de milho Yoki (104,09%, variação entre R$ 3,18, preço do Walmart, e R$ 6,49, valor do Carrefour). 

De acordo com o Procon, o levantamento é realizado anualmente como forma de contribuir para a economia nas festas de fim de ano. O superintendente do Procon/MS, Marcelo Salomão, ressalta que é importante pesquisar e verificar se há divergência entre os preços anunciados nas promoções e os valores efetivamente registrados no caixa. “Além disso, o consumidor estar atento às condições de armazenamento e quanto à validade dos produtos”, acrescenta.

A pesquisa completa pode ser acessada aqui. 

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