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Economia

Produção de maracujá é tema de curso nesta semana

Caroline Maldonado | 26/10/2014 08:13
Cultivo de maracujá é fácil e retorno financeiro é rápido, segundo especialistas (Foto: Divulgação/Senar)
Cultivo de maracujá é fácil e retorno financeiro é rápido, segundo especialistas (Foto: Divulgação/Senar)

Quem tem interesse em cultivar maracujá para comercialização e ter retorno rápido poderá saber mais sobre o assunto no próximo curso do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), que começa nesta segunda-feira (27) e vai até quinta-feira (30), em Sidrolândia, a 71 quilômetros de Campo Grande.

Apesar de tímido, é promissor o cenário da produção da fruta no Estado, já que o clima é propício e a comercialização é facil, segundo o instrutor do Senar, João de Moura.

De acordo com o Senar, o curso Plantio e Manejo Básico de Pomar - Cultivo de Maracujá terá 32 horas de aula com abordagens teóricas e práticas, envolvendo aspectos técnicos da cultura do maracujá, como importância econômica e social, e tratos culturais, como seleção de mudas, correção e adubação do solo, espaçamento da área para o plantio, plantio e sanidade. A capacitação também orienta para o transporte e a comercialização.

Dicas para cultivo - Um ano após o plantio já é possível colher e vender os frutos, segundo o instrutor. “O produtor consegue colher em média 30 toneladas por hectare aqui no Estado e comercializar a caixa de 16 quilos a um valor entre RS 26 e R$ 30”, explica.

O investimento incial é mais um estímulo para quem quer trabalhar com a fruta. “A compra de sementes, o investimento em madeira para a fabricação da parreira, correção do solo e irrigação somam cerca de R$ 10 mil por hectare”, calcula o instrutor do Senar/MS.

A primeira coisa em que o produtor precisa observar é a compra de sementes certificadas e de qualidade, alerta o instrutor. “A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e o Ceasa (Central Estadual de Abastecimento) oferecem sementes de qualidade e podem ser grandes parceiras”.

João Moura lembra que o produtor deve ser atentar para a análise do mercado antes de tudo. “Por mais que seja uma cultura de fácil comércio, o produtor precisa estar atento e calcular para quem ele poderá vender a produção na região em que cultiva, seja para supermercados ou para o Ceasa”, esclarece.

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