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Economia

Produtos de Páscoa por enquanto só despertam pesquisa do consumidor

Mariana Lopes | 12/03/2012 15:40
Setor de ovos de Páscoa ainda intacto: consumidor espera chegar perto para comprar e antes disso faz pesquisa. (Foto: Marlon Ganassin)
Setor de ovos de Páscoa ainda intacto: consumidor espera chegar perto para comprar e antes disso faz pesquisa. (Foto: Marlon Ganassin)

A menos de um mês para a Páscoa, que este ano será celebrada no dia 8 de abril, por enquanto a maioria dos consumidores está apenas de olho nos preços dos peixes e dos ovos de chocolate, itens de consumo quase obrigatório na época. Mesmo assim, a expectativa dos comerciantes é de aumento nas vendas em relação ao ano passado.

Com o carrinho cheio de produtos, a dona de casa Suelene Ximenes, 71 anos, diz que não será desta vez que os ovos serão inclusos na compra de supermercado. “Tenho cinco netos para presentear, mas vou fazer uma pesquisa de preço antes, ver onde está mais barato. Hoje em dia isso é essencial”, conta.

No mesmo cenário e com o carrinho de comprar bem parecido com o de Suelene, o serralheiro Jonas Oliveira, 40 anos, também diz que irá deixar para comprar os chocolates na véspera. “Nem cheguei a pesquisar ainda, não quero passar raiva com os preços por enquanto”, brinca.

Já a auxiliar administrativa Vivian Pegorini, 24 anos, garantiu os ovos dos três afilhados para evitar correria perto da Páscoa e ficou contente com os preços. “Achei bem mais em conta do que no ano passado”, afirma.

Venda de peixe já teve ligeiro crescimento, mas aumento mesmo, só na última semana antes da Páscoa.
Venda de peixe já teve ligeiro crescimento, mas aumento mesmo, só na última semana antes da Páscoa.

Peixes - Apesar de nas peixarias já terem registrado um pequeno aumento nas vendas, o proprietário de uma das mais tradicionais de Campo Grande garante que o ápice é na Semana Santa. “Durante a Quaresma é comum ter este aumento, mas a venda melhora mesmo a partir da quinta-feira que antecede a Páscoa”, diz Cleuber Linares, que há 35 anos movimenta o comércio de peixes na Capital.

Para o proprietário de outra peixaria, Jedson Lansoni Gonçalves, 35 anos, esse ano a expectativa é de que o movimento seja maior por conta da data.

“Em 2011, a Semana Santa caiu junto com o feriado de Tiradentes, então tinha pouca gente na cidade e as vendas foram ruins”, justifica.

Em relação ao tradicional bacalhau, Jedson diz que muitos clientes optam por substituí-lo pelo pintado ou costelinha de pacu. “O preço é mais baixo, chega a ser 60% menos do que o bacalhau”, garante.

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