ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 24º

Economia

Reunião marca início de estudos para relicitação da Malha Oeste

Ferrovia era controlada pela Rumo, que devolveu concessão no ano passado

Adriel Mattos | 30/10/2021 12:46
Técnicos do Ministério da Infraestrutura participaram do debate. (Foto: Divulgação)
Técnicos do Ministério da Infraestrutura participaram do debate. (Foto: Divulgação)

Começaram nesta semana o debate sobre as diretrizes dos estudos de viabilidade técnica e econômica para relicitar a ferrovia Malha Oeste. Reunião virtual reuniu técnicos dos governos federal e estadual, além de entidades privadas.

“A reunião foi um passo importante porque marca o início dos estudos técnicos que culminarão com a relicitação da ferrovia, isso num futuro próximo. Os estudos vão definir a viabilidade econômica, as intervenções necessárias como troca de dormentes, alteração de curvas; o tipo de locomotiva que será utilizado, o montante necessário de investimento. A ferrovia se viabiliza só com o transporte de minério, eucalipto, celulose e combustível”, declarou Jaime Verruck, secretário de estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar.

Além do secretário e servidores da pasta, tomaram parte técnicos da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), do Ministério da Infraestrutura, da Corporação Andina de Fomento do Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Consórcio “Nos Trilhos de Novo”.

Verruck adiantou que já há interessados em operar a ferrovia. “Já fomos procurados por empresários que têm interesses pontuais na ferrovia, porém de forma fracionada. Nenhum ainda demonstrou disposição para assumir a malha inteira”, garantiu.

A Malha Oeste estava sob controle da Rumo S/A, que também detém as concessões das Malhas Paulista, Norte, Central e Sul. Em agosto de 2020, a empresa decidiu devolver a concessão à União e, em maio deste ano foi assinado um termo aditivo em que a devolução passou a ser irretratável. O governo federal tem, então, dois anos para relicitar o trecho ferroviário que perpassa os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, com 1.973 quilômetros de extensão de linhas, em bitola de um metro.

Nos siga no Google Notícias