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Economia

Salário mínimo de R$ 1.212 é confirmado no Senado sob críticas de parlamentares

Senadores criticaram valor pequeno do mínimo e o classificaram como problema

Liana Feitosa | 26/05/2022 14:50
 Soraya Thronicke com colegas de Senado. (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
 Soraya Thronicke com colegas de Senado. (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

O salário mínimo no valor de R$ 1.212 para 2022 foi confirmado pelo Senado nesta quinta-feira (26). O montante já está em vigor desde 1º de janeiro, mas precisava ser formalizado pelo Congresso Nacional por meio de votação da medida provisória 1091/21. Parlamentares criticaram o valor que não supre todas as necessidades do povo brasileiro.

Na sessão de aprovação, a relatora da proposta, a senadora por Mato Grosso do Sul Soraya Thronicke (União Brasil), discursou indignada acerca do valor, e o chamou de "ilusão para o povo brasileiro".

Até foram apresentadas duas emendas para aumentar o valor do salário mínimo, uma pelo senador Jorge Kajuru (Podemos-GO), que propôs R$ 1,3 mil a valer a partir de julho, e outra bem pequena, por Rogério Carvalho (PT-SE), no valor de R$ 1.227.

De acordo com o Senado, Thronicke chegou a negociar aumento com o Ministério da Economia, que foi vetado pela pasta por não haver fundos, “pois o reajuste impactaria os cofres públicos em mais de R$ 16 bilhões até dezembro, segundo o governo”, diz nota do Senado.

Diante disso, a bolsonarista recusou as duas emendas afirmando que os aumentos não compensariam, uma vez que iriam onerar os cofres públicos e o bolso do empregador.

"O salário mínimo, quando aumenta um real, o impacto é tão grande para quem paga e para o Estado, e de verdade não chega líquido no bolso do brasileiro. Não é somente a questão do salário mínimo, do valor dele. É triste chegar com esse discurso técnico, cheio de siglas e não ter nada de concreto, de bom para entregar para a população brasileira", afirmou.

A votação da pauta foi simbólica, ou seja, sem registro individual de votos, prevalecendo apenas o voto da relatora. Nesse caso, a senadora foi favorável à medida provisória, que acabou aprovada.

(*) Matéria editada às 15h30 para inclusão de informações. 

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