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Economia

Taxar exportação vai na contramão da economia, reclama Tereza Cristina

A ideia que partiu de integrantes do PT surgiu acreditando que a medida pode baratear alimentos

Por Izabela Cavalcanti | 29/01/2025 11:59
Taxar exportação vai na contramão da economia, reclama Tereza Cristina
Maquinário usado para colher soja (Foto: Álvaro Rezende)

Para forçar a queda de preços dos alimentos, alguns integrantes do PT têm defendido a ideia de taxar temporariamente as exportações do agronegócio. O grupo acredita que essa medida poderia forçar o agronegócio a direcionar mais produtos ao mercado interno.

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A senadora Tereza Cristina criticou a proposta de taxar as exportações do agronegócio, defendida por alguns integrantes do PT para forçar a queda dos preços dos alimentos. Segundo ela, a medida penaliza o setor que sustenta a economia brasileira e vai na contramão do que deveria ser feito. O presidente da Acrissul também criticou a proposta, afirmando que ela não impactaria no combate à inflação e causaria um desequilíbrio na balança comercial.

O assunto divulgado pela Folha de São Paulo pegou de surpresa a senadora Tereza Cristina (PP-MS), que acredita que a medida está indo na contramão do que sustenta a economia.

"Taxar as exportações do agro brasileiro é uma medida que vai na contramão. Em vez de penalizar o setor que sustenta nossa economia, o governo deveria reconhecer e valorizar nosso agro, valorizar o que fazemos pela segurança alimentar do Brasil e do mundo”, pontuou ao Campo Grande News.

Tereza está participando da missão oficial ao Parlamento Europeu, em Bruxelas, na Bélgica. No encontro está sendo debatido temas estratégicos, como agricultura e comércio nas relações entre o Brasil e União Europeia.

O presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Guilherme de Barros Bumlai, acredita ser um absurdo a taxação e que não impacta na inflação.

"É preciso reduzir, sim, a tributação sobre os insumos para que haja uma redução nos custos de produção. Taxar o produto lá na ponta, destinados à exportação, além de não impactar no combate à inflação, ainda causaria um desequilíbrio na balança comercial com a consequente redução no volume exportado", disse.

A equipe de reportagem também entrou em contato com a Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) e aguarda o retorno.

O preço dos alimentos tem pressionado o Governo Federal, tanto é que na semana passada anunciou a intenção de implementar uma série de medidas para tentar conter.

Campo Grande está no topo da maior inflação de alimentos no Brasil, com acumulado de 11,3% em 2024.

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