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Economia

Termelétrica da Capital será reativada na 6ª

Empreendimento localizado em Campo Grande vai transformar gás natural em energia elétrica

Nyelder Rodrigues | 01/07/2021 15:59
Empresa oficializou reativação da usina que vai incrementar setor energético local (Foto: Arquivo/Delta Energia)
Empresa oficializou reativação da usina que vai incrementar setor energético local (Foto: Arquivo/Delta Energia)

A geração de energia elétrica em Mato Grosso do Sul vai ganhar mais um aliado a partir de sexta-feira (2). O grupo Delta Energia vai reativar a usina William Arjona, localizada em Campo Grande, e transformar gás natural em energia elétrica. A novidade vem justamente no período em que o país passa por uma crise energética.

Segundo a empresa, o aval da ONS (Operadora Nacional de Sistema Elétrico) já foi dado para que a termelétrica volte a funcionar. A capacidade de produção instalada é de 190 megawatts, o suficiente para abastecer mais de 50% da Capital.

O Campo Grande News antecipou no mês passado a reativação da usina, agora sob a gestão da Delta, que a comprou em 2019. "A reativação é importante neste momento, contribuindo para o suprimento de energia elétrica do país e desenvolvimento do nosso mercado de gás natural", comenta o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

Já para o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), a reativação da William Arjona traz para o Mato Grosso do Sul um incremento na arrecadação de impostos e fortalece a posição de destaque do Estado no mercado de gás natural.

"O funcionamento da usina também é importante do ponto de vista da estabilidade do setor elétrico, uma vez que ela não depende da sazonalidade climática, como as usinas hidrelétricas dependem", opina o chefe do Executivo estadual.

Reinaldo ainda aponta que existe uma maior expectativa na geração de energia limpa no Estado, mas também na movimentação econômica, na ampliação do emprego e na geração de renda a partir desse incremento energético local.

Outro que também falou sobre a reativação foi o presidente da Delta, Luiz Fernando Leone Vianna. "Com o marco regulatório do gás natural, enfim vimos o momento mais propício para atuação efetiva na geração de energia elétrica", diz ele, que completa.

"Diante das condições hidrológicas e consequente impacto, as termelétricas ganham cada vez mais importância para uma demanda que é de toda a sociedade", finaliza o gestor que de início ficará à frente de um negócio com aproximadamente 50 trabalhadores.

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