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Economia

Tomate e gasolina puxam inflação em Campo Grande, a mais alta entre as capitais

Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) medido pelo IBGE ficou em 0,56% no mês passado na Capital

Rosana Siqueira | 09/04/2020 14:00
Tomate puxopu inflação com majoração de 21,1% nos preços (Hernique Kawaminami)
Tomate puxopu inflação com majoração de 21,1% nos preços (Hernique Kawaminami)

Com índice 0,56%% em março, Campo Grande teve a maior inflação entre as capitais pesquisadas no Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) divulgado hoje pelo IBGE. As altas no tomate de 21,20% e na gasolina de 0,52% impactaram neste percentual. O IPCA também subiu diante de fevereiro que marcou inflação de 0,42%..

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

O grupo Alimentação e bebidas apresentou variação, 1,44%, em março na Capital mostrando aceleração em relação ao resultado de fevereiro. Tubérculos tiveram aumento de 14,5% em média nos preços com destaque para a batata e o tomate. As frutas também majoraram 3,9%.

 Outros grupos com alta foram Educação (1,89%), Habitação (0,06%), Energia com 0,37%, Artigos de residência com 0,96%, vestuário com 0,25%, Transportes com 0,16%, Saúde com 0,98%, Despesas pessoais com reajuste de 0,20%.

 INPC- O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC do mês de março apresentou variação de 0,18%, enquanto, em fevereiro, havia registrado 0,17%. A variação acumulada no ano foi de 0,54% e, nos últimos doze meses, o índice apresentou alta de 3,31%, abaixo dos 3,92% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2019, a taxa foi de 0,77%.

Os produtos alimentícios tiveram alta de 1,12% em março enquanto, no mês anterior, registraram 0,13%. Já o agrupamento dos não alimentícios teve variação de -0,09%, enquanto, em fevereiro, havia registrado 0,18%.

No que diz respeito aos índices regionais,, o município de Campo Grande (0,62%) apresentou o maior índice, principalmente em função das altas do tomate (21,20%) e da gasolina (0,52%). Já o menor resultado ficou com o município de Goiânia (-0,67%), influenciado pela queda nos preços da energia elétrica (-6,74%) e da gasolina (-3,25%).

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