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Economia

Três Lagoas compra área, de olho em fábrica da Petrobras

Redação | 19/03/2010 08:01

De olho na fábrica de fertilizantes que a Petrobras pretende implantar, a prefeitura de Três Lagoas assinou ontem a escritura de compra e venda da área onde o empreendimento seria implantado. A estatal confirma o projeto, mas ainda não informou oficialmente que será em Três Lagoas.

A prefeitura de Três Lagoas informou ontem que o terreno, pertencente a três donos, foi comprado de três donos por R$ 5,9 milhões, dos quais R$ 980 mil da prefeitura e R$ 5 milhões repassados pelo governo.

A área tem 556, 59 hectares e fica do lado do local onde estão instalada as indústrias de papel e celulose da Fibria e International Paper, na Rodovia BR 158 (antiga MS 395), entre Três Lagoas e Brasilândia. No local será implantado o novo distrito industrial da cidade, já denominado "Distrito Industrial do Córrego Moeda". Parta da área será doada para indústrias menores.

Ainda de acordo com a Prefeitura de Três Lagoas, agora será enviado projeto de lei para a Câmara de Vereadores, na segunda-feira, dia 22, para que a doação seja autorizada em regime de urgência. Segundo o presidente da Câmara, Fernando Milan garantiu que o assunto terá prioridade na próxima sessão.

Para a prefeitura do município, com a compra do terreno está oficializada a disponibilidade da Prefeitura de Três Lagoas para a instalação da fábrica de fertilizantes.

No início do segundo semestre haverá audiências públicas que vão discutir o projeto e os impactos ambientais e sociais que o empreendimento poderá trazer para o município. Depois da oficialização da doação, a empresa deve iniciar o processo de licenciamento ambiental, que deverá ser concluído até o final do ano. A construção da unidade está prevista para ser iniciada até o segundo semestre do próximo ano. O projeto da nova fábrica de amônia e uréia, usados na fabricação de fertilizantes no Mato Grosso do Sul vai se juntar às unidades da Bahia e Sergipe.

A previsão é que a fábrica tenha investimentos de aproximadamente US$ 2,2 bilhões e deve gerar cerca de sete mil empregos diretos (na fase de construção) e cerca de 500 quando entrar em operação. A unidade fabril vai produzir uréia granulada e perolada. A produção dos fertilizantes deve começar a partir de 2013, com uma capacidade anual de um milhão de toneladas e deve suprir a deficiência do Brasil por fertilizantes, que atualmente só produz 10% do que usa.

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