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Economia

Vendas aumentaram 25% em paraíso de compras da fronteira com MS

Câmara de Comércio de Pedro Juan Caballero atribui resultado ao dólar mais baixo no 1º quadrimestre do ano

Helio de Freitas, de Dourados | 05/05/2022 11:26
Clientes fazem compras em loja de importados da fronteira nesta quinta-feira. (Foto: Direto das Ruas)
Clientes fazem compras em loja de importados da fronteira nesta quinta-feira. (Foto: Direto das Ruas)

A redução do dólar frente ao real nos primeiros meses de 2022 refletiu consideravelmente nas vendas em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia separada por uma rua de Ponta Porã e considerada “paraíso dos importados” para moradores de Mato Grosso do Sul e de outros estados brasileiros.

Conforme os lojistas filiados à Câmara de Indústria, Comércio, Turismo e Serviços de Pedro Juan Caballero, as vendas cresceram pelo menos 25% de janeiro a abril de 2022 em comparação ao mesmo período do ano passado.

Além do dólar mais baixo nos primeiros meses deste ano, os comerciantes afirmam que o início do ano letivo nas faculdades de Medicina de Pedro Juan Caballero ajudou a alavancar as vendas. A maioria dos acadêmicos é formada por brasileiros, que injetam dinheiro na economia pedrojuanina.

Segundo os comerciantes, o cenário foi desolador em janeiro de 2022 devido ao baixo volume de negócios, mas a situação começou a mudar em fevereiro e se manteve nos dois meses seguintes.

“A maioria do comércio sentiu esse aumento nas vendas a partir de fevereiro e isso se deve à cotação do dólar no Brasil, embora ainda muito longe do ideal”, disse ao Campo Grande News, o empresário Victor Hugo Barreto.

Na avaliação da Câmara de Comércio, os setores imobiliário e gastronômico foram os mais favorecidos de forma direta e já retomaram a contratar trabalhadores desempregados durante dois anos de pandemia de covid-19.

Em 2020, logo após a OMS (Organização Mundial de Saúde) decretar a pandemia, o Paraguai adotou medidas duras para tentar impedir a proliferação do vírus. A fronteira seca com Ponta Porã foi fechada com arames farpados e o comércio ficou totalmente fechado por dois meses. Os shoppings de importados só reabriram em setembro daquele ano.

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