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Economia

Vigilantes pedem reajuste salarial de 14% e ameaçam greve ainda hoje

Liana Feitosa | 16/03/2015 09:42

Vigilantes de Campo Grande, Dourados e Naviraí prometem parar as atividades a partir do meio dia desta segunda-feira (16), caso empresários do setor bancário não atendam reivindicações por melhores salários e benefícios.

Segundo Celso Adriano da Rocha, presidente do Seesvig/MS (Sindicato dos Empregados das Empresas de Segurança e Vigilância), a mobilização envolve 280 vigilantes patrimoniais de Campo Grande, que atuam em bancos, e 300 de transporte de valores da Capital e de Dourados, a 233 quilômetros de Campo Grande.

"Os trabalhadores estarão em estado de mobilização de até o meio dia. Eles estão assumindo o serviço, mas em estado de mobilização. Se os empresários não aceitarem nossos pedidos, vamos parar", afirma Rocha.

Reivindicações - Os vigilantes pedem reajuste de 14,59%, mas o índice proposto é de 9%. "Acreditamos que essa porcentagem pode ser melhorada", acredita Rocha. A categoria também pede aumento no auxílio-alimentação.

Atualmente, são pagos R$ 14 por dia, mas o grupo pede R$ 17 por dia para vigilantes patrimoniais.
No caso dos trabalhadores do setor de transporte de valores, hoje são pagos R$ 410, mas os vigilantes pedem R$ 480. Os empresários oferecem R$ 450. "Queremos chegar a pelo menos R$ 480 para não ter greve por tão pouco", defende o presidente.

Os profissionais também querem igualar os salários dos motoristas de carro-forte com o recebimento dos chefes de equipe de carro forte, uma diferença de R$ 90, mas os empresários propõem R$ 40.

"Está fácil negociar para não entrarmos em greve, nossos pedidos são simples, mas não podemos deixar de reivindicar. A criminalidade tem surpreendido a população e o primeiro alvo são esses trabalhadores, nosso setor precisa de mais atenção", afirma o presidente.

Para às 15h, está prevista mobilização pública na rua Dom Aquino, entre a Calógeras e a 14 de julho, centro de Campo Grande.

Às 16h está programada a quarta mesa de negociação entre empresários e vigilantes, no Sindicato Patronal.

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