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Educação e Tecnologia

UFMS discute em audiência programa que prevê mais financiamento privado

Reunião é aberta e será realizada na sexta-feira (9), às 9h30min, no Teatro Glauce Rocha

Jones Mário | 05/08/2019 13:08
Audiência pública será realizada no Teatro Glauce Rocha, dentro do campus da UFMS (Foto: Marina Pacheco)
Audiência pública será realizada no Teatro Glauce Rocha, dentro do campus da UFMS (Foto: Marina Pacheco)

A UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) vai realizar audiência pública para discutir o “Future-se”, programa lançado pelo MEC (Ministério da Educação) que prevê aumento de verba privada nas instituições de ensino público. A reunião é aberta e será realizada na sexta-feira (9), às 9h30min, no Teatro Glauce Rocha.

Entre as estratégias previstas no Future-se está a criação de fundo privado, cujas cotas serão negociadas na Bolsa de Valores, para financiar as instituições federais. Esse fundo contará, inicialmente, com R$ 102,6 bilhões. A intenção do MEC é financiar pesquisa, inovação, empreendedorismo e internacionalização das entidades de ensino com este recurso.

O MEC justifica ainda que pretende dar mais autonomia financeira às instituições federais, para que não fiquem à mercê de flutuações no orçamento da União. A adesão ao programa é voluntária.

Após sessão de encerramento da 71ª Reunião Anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), no dia 26 de julho, o reitor da UFMS, Marcelo Turine, já havia adiantado que o Future-se seria discutido com diretores e estudantes.

Também na ocasião, o presidente da SBPC, Ildeu de Castro Moreira, manifestou preocupação sobre o programa. Segundo ele, “sem uma discussão ampla na comunidade a chance de não dar certo é muito grande”.

O Future-se ainda foi um dos pontos questionados por estudantes e professores em protesto durante a programação da SBPC no campus da UFMS. Já na solenidade de abertura do evento, realizada no dia 21 de julho, a apresentação do programa pelo secretário de Educação Superior do MEC, Arnaldo Barbosa de Lima Júnior, foi alvo de vaias do auditório lotado.

Em março deste ano, R$ 5,839 bilhões em recursos do MEC para universidades e institutos federais do País foram congelados. Somente na UFMS, o contingenciamento representou R$ 29,7 milhões.

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