A CPI do transporte coletivo na Câmara pode melhorar os serviços na Capital?
Dúvida ganhou fôlego depois de novo adiamento na entrega do relatório final da comissão
Essa é a pergunta que o Campo Grande News quer ouvir de você, leitor. Com os ônibus frequentemente alvo de reclamações e um sistema que ainda deixa muito a desejar, cresce a dúvida: a CPI aberta na Câmara Municipal tem força para provocar mudanças reais ou vai terminar como tantas outras comissões, sem efeito prático?
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A dúvida ganhou ainda mais fôlego depois de novo adiamento na entrega do relatório final da comissão, previsto inicialmente para agosto. Segundo a relatora, vereadora Ana Portela (PL), o volume de documentos recebidos — mais de 130 mil páginas — tornou necessária a prorrogação até o fim do mês. A CPI foi criada para investigar falhas na operação do Consórcio Guaicurus, empresa responsável pelo transporte coletivo de Campo Grande.
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Apesar do atraso, a comissão afirma já ter avançado na apuração. Foram 641 denúncias recebidas, sendo 452 já analisadas. Entre os principais problemas apontados estão: má conservação da frota, superlotação e número insuficiente de ônibus. A CPI também ouviu técnicos e especialistas, que sugeriram medidas como renovação da frota, ampliação de linhas, faixas exclusivas e revisão do contrato atual.
O que o leitor já disse
Antes mesmo da CPI, os leitores já vinham se manifestando nas enquetes do Campo Grande News:
89% disseram que o transporte coletivo costuma atrasar no bairro onde moram.
57% afirmaram que trocariam o carro pelo ônibus, caso houvesse mais investimentos no sistema.
Ou seja, há uma percepção generalizada de que o transporte não funciona bem — e também disposição para mudar de hábito, se o serviço melhorar.
Agora a pergunta é outra: você acredita que a CPI vai mudar alguma coisa?
Ou tudo vai terminar em mais um relatório arquivado? Participe da enquete e deixe sua opinião.
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