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Enquete: 91% dos leitores sentirão no bolso o aumento no preço de medicamentos

Novos valores poderão ser aplicados pelas farmacêuticas a partir de 31 de março

Por Mylena Fraiha | 30/03/2024 09:47
Dipirona, encontrado em todas as farmácias da Capital, é utilizado no tratamento de dores e febres (Foto: Arquivo/Campo Grande News/Marcos Maluf)
Dipirona, encontrado em todas as farmácias da Capital, é utilizado no tratamento de dores e febres (Foto: Arquivo/Campo Grande News/Marcos Maluf)

A maioria dos leitores do Campo Grande News, 91%, afirma que sentirá o aumento no preço dos medicamentos no bolso. As farmacêuticas poderão aumentar os preços dos medicamentos em até 4,5% a partir de amanhã (31) em todo o Brasil. Essa medida foi autorizada por uma resolução publicada no Diário Oficial da União na quinta-feira (28).

Na Capital, os consumidores têm sido avisados sobre o reajuste pelos próprios funcionários das farmácias. A recomendação nos estabelecimentos é estocar os medicamentos de uso contínuo antes da alta.

O aumento é calculado a partir de um modelo de teto de preços baseado no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e outros fatores, como produtividade. É estabelecido pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) e ocorre anualmente.

Para determinar o índice, a CMED observa fatores como a inflação dos últimos 12 meses (IPCA), a produtividade das indústrias de medicamentos, custos não captados pela inflação, como o câmbio e tarifas de energia elétrica, e a concorrência de mercado, conforme determina o cálculo definido desde 2005.

É importante mencionar que o percentual não representa um aumento automático nos preços, mas sim uma definição do teto permitido de reajuste. Além disso, apesar do aumento, este foi o menor valor praticado desde 2020. Em 2023, o aumento autorizado foi de 5,6%.

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