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Enquetes

Maioria é contra retirada de ambulantes do Centro

Num País de 14 milhões de desempregados, a maioria defende que o trabalhador se vire como pode

Anahi Zurutuza | 04/12/2020 08:49
Homem vende máscaras no Centro de Campo Grande (Foto: Silas Lima)
Homem vende máscaras no Centro de Campo Grande (Foto: Silas Lima)

A maioria, 56%, dos participantes da enquete feita ontem pelo Campo Grande News se manifestou contra a retirada dos vendedores ambulantes das calçadas do Centro da cidade. Participaram da consulta no site, 2.529 leitores, mas na nossa fanpage do Facebook o assunto rendeu outros 2,7 mil comentários. Na rede social, aparentemente ninguém é a favor da medida.

Num País de 14 milhões de desempregados, a maioria defende que o trabalhador se vire como pode para conseguir o ganha pão, mesmo que seja no mercado informal. Ontem, o Campo Grande News perguntou: “você concorda com a retira de vendedores ambulantes do Centro?”.

“Claro que não. É o trabalho deles, é o ganha pão deles. Deixe eles trabalhar em paz”, respondeu Vila Almeida.

Mirian Duran Leite concorda. “Não. Eles estão trabalhando”. Leomar Lauro reforça o coro: “se forem sustentar cada família dessa, com um salário mínimo, ai tudo bem. O governo federal já vai cortar o auxílio, de que essas famílias irão viver?”.

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A ação – A Semadur (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano) realizou nessa semana um "rapa" no Centro, como é popularmente conhecida as ações para retirar os ambulantes que atuam ilegalmente nas ruas de Campo Grande.

A fiscalização é algo rotineiro já que a situação se repete, mesmo sendo proibida a permanência de ambulantes nas calçadas. Segundo a Semadur, primeiro a fiscalização orienta, explica e pede que seja feita a retirada. Caso o ambulante se negar a cumprir a orientação, a mercadoria pode ser apreendida.

A CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), que fez a solicitação da fiscalização, afirma que além da concorrência desleal com as empresas formalizadas, os ambulantes vendem produtos sem pagar impostos e ainda colocam os consumidores em risco por oferecerem produtos sem procedência.

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