Você é a favor de limitar a idade mínima para uso de redes sociais?

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Por Gabriel Neris | 12/06/2025 06:47

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O Ministério da Justiça elevou a idade mínima recomendada para uso do Instagram de 14 para 16 anos. A decisão se baseia na presença de conteúdo inapropriado, como violência extrema, drogas ilícitas e sexo explícito, identificado em análises de rotina. A mudança já se reflete na classificação indicativa do aplicativo em algumas lojas, como a Google Play.O Instagram, administrado pela Meta, discorda da reclassificação, argumentando que a medida ignora seus mecanismos de proteção a menores, como a "Conta de Adolescente" e filtros de conteúdo. A empresa reforça seu compromisso com a segurança dos jovens. O Ministério, por sua vez, defende a decisão como um meio de proteger menores sem restringir a liberdade de expressão na internet.

A pesquisa não tem caráter científico e visa saber a opinião dos leitores sobre determinados temas do dia a dia.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública publicou a reclassificação etária do aplicativo Instagram, elevando a idade mínima recomendada para 16 anos. Antes era 14. A justificativa para a medida foi a constatação, em análise de rotina, de conteúdos relacionados a drogas ilícitas, violência extrema e sexo explícito, o que requer faixa etária mais elevada.

De acordo com o novo critério, a exposição a cenas de morte, mutilação, crueldade, erotização e consumo de drogas levou a plataforma a ser considerada "não recomendada para menores de 16 anos" conforme o Guia Prático de Audiovisual do Ministério. A restrição deverá constar nas lojas de aplicativos, como Google Play – que já atualizou o aviso – e, em breve, na App Store da Apple.

A reação do Instagram, operado pela Meta, enfatizou que a classificação não leva em conta os mecanismos de proteção oferecidos pela plataforma, como o recurso “Conta de Adolescente” e filtros de conteúdo sensível. A empresa afirmou que esses controles são parte de seu compromisso para proteger jovens e apoiar famílias.

O Ministério justificou que a nova idade mínima “preserva a liberdade de expressão na internet” enquanto protege os menores de conteúdos prejudiciais ao seu desenvolvimento psíquico.

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