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Você se sente seguro em Campo Grande? A cada três dias, em média, uma pessoa é assassinada em Campo Grande. O levantamento mostra que, mesmo com oscilações mensais — como os 20 casos registrados em janeiro e a queda para apenas dois em agosto — a violência letal mantém uma constância preocupante.
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Os números revelam uma realidade dura: a capital sul-mato-grossense vive um ciclo de crimes que não diminui, apesar das operações policiais e de ações pontuais de repressão. Casos recentes, como o assassinato de um cantor sertanejo executado com 10 tiros e a morte do filho de um policial civil em um ataque com mais de 20 disparos, reforçam a percepção de insegurança em diferentes regiões da cidade.
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Esse cenário se soma a um problema estrutural ainda maior. Mato Grosso do Sul é considerado hoje o maior importador de facções criminosas do País. Pelo menos 10 organizações interestaduais disputam território dentro do Estado, aproveitando a posição estratégica na fronteira com Paraguai e Bolívia, principais portas de entrada para drogas e armas no Brasil. Essa disputa, segundo especialistas, aumenta a pressão sobre Campo Grande, que acaba se tornando palco de execuções, ataques e ajustes de contas.
A soma desses fatores — média de mortes violentas, presença de facções e crimes de grande repercussão — coloca a segurança pública no centro do debate.