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Esportes

Autódromo precisa de reforma "geral" para voltar a receber Stock Car

Helton Verão e Kleber Clajus | 20/05/2014 10:03
Reformas devem começar pelo a pista. Desde que foi inaugurado, o autódromo recebeu apenas reparos, somente nas curvas. (Foto: Marcos Ermínio)
Reformas devem começar pelo a pista. Desde que foi inaugurado, o autódromo recebeu apenas reparos, somente nas curvas. (Foto: Marcos Ermínio)

Aconteceu, na manhã (20) de hoje, a visita técnica do prefeito Gilmar Olarte e comitiva no Autódromo Internacional de Campo Grande, para detectar as principais necessidades do local para voltar a receber provas a nível nacional, principalmente, a Stock Car. O diretor-geral da Vicar, empresa organizadora da modalidade, Mauricio Slaviero, constatou que muita coisa terá que mudar.

Começando pelo principal, a pista. Desde que foi inaugurado, o autódromo recebeu apenas reparos, principalmente nas curvas, mas desta vez será necessária a troca por completa do asfalto. “Ano que vem queremos viabilizar o retorno da Stock Car a Campo Grande. Isso gera muito dividendos, o nome da cidade é levado ao Brasil e atrai investidores. Não temos orçamentos para isso agora. Mas conseguindo os parceiros, vamos dar nossa posição firme para o retorno das provas”, avalia Olarte.

Outros pontos que deverão ser reformados, de acordo com Slaviero, são as zebras; as saídas de curvas, que deverão ser refeitas; o paisagismo, que deverá ser reparado ou refeito por completo e um muro tem de ser construído para dividir as retas, para evitar que um piloto perca o controle e invada a reta ao lado. “É uma prova que tem retorno financeiro, dependendo da cidade R$ 8 milhões a R$ 10 milhões. Só entre estrutura, movimenta 2 mil pessoas que trabalharam diretamente na prova”, ressalta Slaviero.

Foi recomendado ao prefeito Olarte também a criação de uma via paralela a MS-262 nas proximidades do autódromo, para desafogar o trânsito em dias de provas. O valor de todas as obras ainda não tem custo estimado. 

Além da reforma, o calendário – Outra situação para a Capital voltar ao circuito das grandes provas é de não demorar para que esses reparos sejam feitos, devido a concorrência com outros autódromos. “A preocupação hoje é que Campo Grande perdeu espaço no calendário oficial da prova. Cascavel, Goiânia e Brasília estão com seus circuitos recém reformados, temos que ir atrás para voltarmos ainda no ano que vem ao calendário”, avalia Valdemir Terra, presidente da FAMS (Federação de Automobilismo de MS).

Outros que participaram da visita foram o secretário de Obras, Semy Ferraz, e do diretor-presidente da Funesp (Fundação Municipal de Esporte), José Eduardo Amâncio da Mota. A expectativa é que a Capital possa voltar ao calendário em 2015.

Adeus arrancadas – Slaviero também recomendou que após a reforma acontecer, que as provas de arrancadas, praticamente a única que vem sendo realizada no local nos últimos anos, não seja mais disputada ali.

A ultima prova da Stock Car que a Capital recebeu foi em 2011. A pista tem 2,5 mil metros. O próximo passo é a criação do projeto para a reforma, mas nenhuma data foi estipulada pelo prefeito Gilmar Olarte.

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