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Esportes

Cezário contrapõe “Mutirão Pró Futebol” e cita união para recuperar o Morenão

Paulo Nonato de Souza | 20/07/2015 17:42
Francisco Cezário de Oliveira, há mais de 30 anos no poder na FFMS (Foto: Arquivo)
Francisco Cezário de Oliveira, há mais de 30 anos no poder na FFMS (Foto: Arquivo)

O abraço ao Estádio Morenão, programado pelo movimento “Mutirão Pró Futebol” para o próximo sábado, dia 25, às 9 horas, como forma de mostrar indignação com a situação da principal praça esportiva de Mato Grosso do Sul, interditada desde outubro de 2014 pelo Ministério Público Estadual por apresentar problemas em sua estrutura, e protestar contra a falta de gestão no futebol sul-mato-grossense, já começa a surgir efeito no campo político.

Nesta segunda-feira, o presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, Francisco Cezário de Oliveira, divulgou nota via sua assessoria de imprensa contrapondo o movimento. Afirma que a FFMS, a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), responsável pela administração do estádio, e os clubes, especialmente Comercial e Operário, estão unidos pela recuperação do Morenão.

“Nos últimos dias, um verdadeiro mutirão envolvendo engenheiros, empresas prestadoras de serviço e órgão públicos tem se dedicado ao estudo dos problemas apresentados pelo Ministério Público Estadual, visando soluções técnicas e efetivas”, diz Cezário. Ressalta que nesta terça-feira, dia 21 de julho, haverá reunião de trabalho no Comando Geral da Polícia Militar para tratar da questão.

Na nota oficial, Cezário lembra que “é necessário abraçar o futebol sul-mato-grossense como um todo, pois a confiança do torcedor depende de estádios seguros, e também de investimento direto nas equipes para que retomemos o papel de destaque no cenário nacional”.

O radialista Arthur Mário Medeiros Ramalho, um dos líderes do movimento "Mutirão Pró Futebol" (Foto: Arquivo)
O radialista Arthur Mário Medeiros Ramalho, um dos líderes do movimento "Mutirão Pró Futebol" (Foto: Arquivo)

Sobre isso, o radialista Arthur Mário Medeiros Ramalho, que lidera o movimento “Mutirão Pró Futebol”, junto com o ex-zagueiro Amarildo Carvalho, e o ex-atacante Nelson Barros, o Chaveirinho, disse que a interdição do Morenão é reflexo do abandono do futebol sul-mato-grossense por conta da falta de gestão e de capacidade administrativa de quem comanda a FFMS.

“Pela importância do Morenão, o ato do próximo sábado simboliza indignação contra toda uma situação de decadência do nosso futebol. O Cezário vem sendo aclamado sucessivamente há mais de 30 anos sem apresentar nenhum tipo de plano para recuperar o nosso futebol, nenhum projeto. Só agora ele vem dizer que é preciso investir no fortalecimento dos clubes. Isso é evidente, e não é de hoje. É por isso que a Federação tem que ser democrática, tem que ser do futebol, não pode ter dono”, respondeu Arthur Mário.

A nota diz ainda que “a última grande reforma do estádio foi realizada graças ao apoio da família do futebol, com a realização do jogo Brasil x Venezuela, válido pelas eliminatórias da Copa de 2010”. No entanto, a reforma citada nem foi tão grande, mas apenas paliativa na parte de recuperação do gramado, limpeza e iluminação para que o Morenão recebesse o jogo das Eliminatórias e foi toda bancada pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

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