CR7 lidera ranking de venda de camisetas por aqui, ao lado de times de SP e RJ
Vendedores relatam também que se tornou comum a presença de consumidores apenas para "testarem" produtos comprados pela internet
Os vendedores de materiais esportivos de Campo Grande já não se surpreendem. A lista das camisetas de clubes de futebol mais procuradas por aqui é praticamente a mesma em qualquer loja do segmento. Os times de São Paulo, Rio de Janeiro e por onde passa o atacante português Cristiano Ronaldo lideram a procura.
O subgerente da Galeria dos Esportes, no Centro da Capital, David do Valle, conta que Corinthians e Flamengo lideram a procura. A mudança de clube de Cristiano Ronaldo no meio de ano fez com que disparasse a procura por camisetas da Juventus, da Itália. “São os mais procurados”, diz.
A lista conta ainda com São Paulo, Palmeiras, Barcelona e Manchester City. Segundo ele, o último clube brasileiro com grande procura foi o Tricolor paulista. O motivo se deve a mudança no fornecedor esportivo – a Adidas substituiu a Under Armour.
Para tentar concorrer com os preços oferecidos on-line, a loja precisa usar estratégias valiosas. Nem sempre reduzir o valor do produto é suficiente para segurar o consumidor. “Não tem como competir”, diz David. Então a loja parte para outros meios, como personalizar gratuitamente a camiseta.
Segundo ele, a prática de clientes que vão até a loja física conferir pessoalmente algum produto para posteriormente comprar o mesmo pela internet. “Acontece muito. A gente já sabe como é. A pessoa vê pela internet mais barato. De 10 clientes a gente consegue fechar com 3 ou 4”, calcula.
A reportagem entrou em contato com outra loja de material esportivo. O funcionário prefere não identificar e pede sigilo do nome do estabelecimento. Ele diz que a procura pelas camisetas aumenta de acordo com a campanha de cada time. “Os lançamentos também mexem, como o São Paulo, por exemplo”, reforçou o funcionário.
As promoções também ainda movimentam as lojas. Sobre a procura apenas para observar o produto, o número também é grande. “Muitos já chegam com o celular na mão do site pesquisado vendo se está mais barato e vê motivos para não levar [os produtos da loja]”.