Judoca de MS intensifica treinos com convocação para Mundial na Bulgária
André Dodero será o primeiro atleta masculino do Estado a disputar o campeonato sub-18
O judoca André Lucas Gessi Dodero, de 15 anos, foi convocado para representar Mato Grosso do Sul no Campeonato Mundial Cadete de Judô, na Bulgária. A seleção do atleta, que integra a equipe do Instituto Rocha, em Campo Grande, ocorreu após avaliação do desempenho em torneios nacionais.
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Judoca sul-mato-grossense de 15 anos representará o Brasil em Mundial. André Lucas Gessi Dodero, do Instituto Rocha, de Campo Grande, foi convocado para o Campeonato Mundial Cadete, na Bulgária, após se destacar em competições nacionais. Ele será o primeiro atleta masculino do estado a participar do torneio sub-18. A preparação de André intensificou-se com treinos técnicos, físicos e psicológicos visando o pico de performance no Mundial. O jovem atleta, que iniciou no judô aos quatro anos, conta com o apoio da família e da equipe. Seu objetivo é conquistar uma medalha e seguir carreira no esporte, inspirado por ídolos como Daniel Cargnin e Rafaela Silva.
André será o primeiro atleta masculino do Estado a competir no principal torneio da categoria sub-18. “É um sonho sair do Brasil para representar o país. Todo atleta que compete sonha com isso. Estou muito orgulhoso”, disse, em entrevista ao Campo Grande News. A estreia no Mundial ainda não tem chaveamento definido. Segundo ele, os confrontos só serão conhecidos um dia antes da competição.
“Recebi a convocação pelo WhatsApp quando estava saindo da escola. Fiquei muito feliz, um pouco nervoso, mas deu tudo certo”, contou.
A rotina de treinos do jovem mudou após a convocação. “Vou continuar com o mesmo foco de sempre, mas agora teremos um intensivão. Todos os treinos serão direcionados para o Mundial, para eu chegar na minha melhor forma”, afirmou. O plano inclui treinos técnicos, físicos e acompanhamento psicológico, com apoio de uma equipe multidisciplinar.
O sensei Diogo Rocha, que treina André há cinco anos, destaca o empenho do aluno. “Desde o início ele mostrou características que permitiram sonhar alto. Fomos lapidando esse talento como um diamante bruto. Agora é elevar o nível”, afirmou o técnico. A meta, segundo ele, é ir além da participação. “Não vamos apenas competir. Queremos lutar por medalha.”
Diogo explicou que os treinos agora ganham intensidade. “Vamos trabalhar força, resistência e potência. O objetivo é atingir o pico de desempenho no dia do Mundial.” Ele também destacou o trabalho conjunto da equipe. “Temos um professor técnico, um preparador físico e um profissional da área mental. Cada um contribui para o melhor resultado.”

André começou no judô ainda pequeno. “Comecei com uns quatro, cinco anos, parei um tempo e voltei na escola. O professor me chamou para treinar mais sério e aí fui pra um clube. Isso foi por volta de 2018”, relembrou. Durante a pandemia, ele deu uma pausa, mas retomou com mais dedicação. “Meu pai sempre me apoiou, foi ele quem me colocou no judô. Quando soube da convocação, contei pra ele na hora. Mandei a mensagem correndo.”
Sobre a responsabilidade de ser o primeiro sul-mato-grossense no Mundial da categoria, André não esconde o orgulho. “Me sinto muito feliz. Não cheguei até aqui sozinho. É um trabalho de toda a equipe e dos meus colegas de treino. Sinto que estou levando todo mundo comigo.”
Inspirado em nomes como Daniel Cargnin e Rafaela Silva, o campo-grandense pretende seguir no esporte. “Quero continuar no judô. Ainda é cedo pra falar do futuro, mas estou vivendo disso e dando o meu máximo.” Os pais de André ainda tentam se organizar para acompanhar o filho na viagem. “Eles estão vendo se conseguem ir. Está nos planos deles”, contou o atleta.
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