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Esportes

Operário importa gestor de marketing para resgatar imagem do clube

Paulo Nonato de Souza | 24/11/2016 14:42
Orlando Arnoud (à direita) do presidente do Operário, Estevão Petrallas, na sua apresentação nesta quinta-feira (Foto: PNS)
Orlando Arnoud (à direita) do presidente do Operário, Estevão Petrallas, na sua apresentação nesta quinta-feira (Foto: PNS)

O administrador de negócios Orlando Arnoud, de 34 anos, ex-diretor de marketing do Ituano, campeão paulista de 2014, foi apresentado nesta quinta-feira (24), em Campo Grande, como gestor de marketing do Operário Futebol Clube nas temporadas de 2017 e 2018 com a missão de buscar patrocinadores e recuperar a imagem do clube que nos anos de 1970 e 1980 era principal referência do futebol na região Centro-Oeste. Chegou a ser terceiro colocado do Campeonato Brasileiro de 1977, ficando atrás apenas do São Paulo, campeão, e do Atlético Mineiro, vice.

“Nossa proposta é profissionalizar o departamento de marketing do clube e resgatar o respeito pela marca Operário Futebol Clube em nível estadual e nacional para atrair o interesse dos patrocinadores. E para isso vamos procurar fazer um bom trabalho dentro e fora de campo com foco na recuperação da imagem do clube pela seriedade, transparência e respeito ao torcedor”, disse Orlando Arnoud.

Segundo ele, o Operário ainda é um clube bastante valorizado nacionalmente, ou seja, fora de Mato Grosso do Sul, mesmo sem participar da Série A do Campeonato Brasileiro desde 1986. “Vivo em São Paulo e estou vindo trabalhar no Operário não apenas pelo desafio, mas também por conta desse reconhecimento que o clube tem lá fora. É um dos times mais conhecidos dessa parte do Brasil, popularidade só comparada aos clubes de Goiânia. Não se houve falar dos clubes de Mato Grosso, e do Mato Grosso do Sul a lembrança é sempre o Operário”, comentou.

Além da busca de patrocínios, o acordo de dois anos entre Arnoud e o Operário prevê para o primeiro ano o lançamento do projeto de escolinhas de futebol do clube, batizado de “Galos do Futuro”, em Campo Grande e no interior do Estado, e para o segundo ano, ou seja, em 2018, a proposta é estender o projeto para outras regiões do Brasil.

Pelo acordo entre as partes, outra novidade prevista para o primeiro ano será o lançamento de um programa revolucionário de sócio-torcedor com a formação de uma grande rede de descontos para quem se associar ao Operário. “Vamos fazer parcerias com o comércio e a ideia é proporcionar descontos e benefícios que nem um outro plano de sócio-torcedor no Brasil oferece”, garantiu Arnoud.

Na apresentação de Orlando Arnoud como gestor de marketing, o presidente do Operário, Estevão Petrallas, disse que o clube não está com dinheiro para grandes investimentos, apenas está pensando diferente.

“Chegamos ao fundo do poço, não só o Operário, mas o futebol em Mato Grosso do Sul, e estamos trabalhando para que o nosso clube, de tantas glórias nos anos de 1970 e 1980, volte a ser respeitado, independente de quem seja o presidente da Federação, se o Cezário ou quem quer que seja”, disse Petrallas.

Segundo o dirigente operariano, o condicionamento de eventuais patrocinadores ao futebol em Mato Grosso do Sul à saída de Francisco Cezário de Oliveira da presidencia da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) tornou-se um hábito, uma espécie de desculpa no meio empresarial, e isso tem provocado a estagnação do futebol no Estado.

“Chega de ouvir essas alegações de que com Cezário na presidência da FFMS fica difícil investir por ele não ser um dirigente que mereça respeito. Se ele quer continuar lá, que continue, mas nós do Operário podemos e devemos trabalhar sem depender mais desse condicionamento”, ressaltou Petrallas.

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