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Esportes

Torcedor nega prisão e diz que rojão foi jogado no fosso do estádio

Nyelder Rodrigues | 08/02/2018 20:14

O torcedor operariano Sidney Antunes de Campos, de 36 anos, negou que chegou a ser preso, como consta no boletim de ocorrência do caso, por ter soltado um rojão durante a partida de ontem (7) entre Operário e Cuiabá, e que a bomba, de pequeno potencial explosivo, foi jogada no fosso do estádio, e não contra o banco de reserva.

Sidney apresentou sua versão no Facebook e também em um grupo de torcedores. Ele ainda aproveitou o episódio para pedir para que fogos e outros explosivos não sejam levados para dentro do estádio, para evitar episódios como do jogo de quarta, válido pela Copa Verde e vencido pelo Galo por 1 a 0.

"Não atirei nada em campo e nem no banco de reservas. O que fiz foi soltar, literalmente ao abrir a mão e soltar, uma bomba dessas de 0,25 centavos do parapeito da arquibancada para a geral [setor que fica no fosso de divisão da arquibancada para o campo]", afirma o torcedor, que completou a sua explicação.

"Logo ocorreu mais uma bomba próximo e a equipe visitante pediu a paralisação da partida e permaneci no local exato do ocorrido, pois já havia percebido que iria ser relatado em súmula a paralisação", frisa Sidney, ao justificar que assumiu a culpa para evitar que o clube perdesse mando de campo - a punição varia de um a dez jogos.

Quanto a prisão, apesar do constar no registro da Polícia Civil que ele recebeu voz de prisão no Morenão, ele diz que apenas foi conduzido para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, onde assinou um termo circunstancial e foi liberado por volta das 23h.

"Assumi até o copo de cerveja arremessado para o campo e os rojões [disparados no interior do Morenão] quando estava ainda lá fora do estádio. Agradeço a todos que me ligaram e me enviaram uma mensagem de apoio", finalizou o torcedor, que ainda reclamou do tratamento dado a situação.

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