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Após mais de 2 anos, Justiça de MS voltou a “ser cega”

Anahi Zurutuza, Maristela Bruneto e Caroline Maldonado | 25/04/2023 06:00
Em 2020, a venda da "Deusa da Justiça" caiu da estátua que fica na fachada do Fórum de Campo Grande, mas foi restaurada.
Em 2020, a venda da "Deusa da Justiça" caiu da estátua que fica na fachada do Fórum de Campo Grande, mas foi restaurada.

Cega de novo – A Justiça em Campo Grande voltou à condição de cega. Depois de passar mais de dois anos exibindo os olhos verdes, a deusa Thêmis, instalada há 21 anos em frente ao Fórum da Capital, está vendada novamente. Em 2020, a estátua de concreto que representa a Deusa da Justiça, perdeu a venda simbolizando um dos princípios do Judiciário, que não deve olhar a quem aplica a lei. O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) chegou a pedir orçamento de reparo ao artista plástico Cleir, autor da obra, mas optou por aproveitar a equipe de manutenção para executar reforma “sem custos adicionais”. Instalada em 2002, a estátua de 4 metros de altura já havia passado por “recauchutagem” em 2011, ao custo de R$ 15,9 mil.

Três décadas de serviços - Depois de 30 anos de trabalho na prefeitura, funcionária de Ivinhema morreu e ganhou honras de autoridade máxima. Foi tanto tempo dedicado ao município que Luíza Souza Nascimento Dourado só era chamada de “Luíza do Setor de Convênios”. Para homenagear a servidora, o prefeito Juliano Ferro Barros Donato não apenas decretou luto oficial de três dias, como decidiu por ponto facultativo na cidade ontem (24).

Está de parabéns - Entre agradecimentos e elogios da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota), aos servidores da pasta, o secretário de Educação, Lucas Bittencourt, recebeu destaque durante o lançamento do projeto “Juntos pela Escola”, que investirá R$ 40 milhões em revitalização dos prédios para atender melhor os alunos em Campo Grande. Ela disse que o secretário tem surpreendido a ela e a todos, além de ser sempre pontual e dar respostas rápidas.

Recuperação - A prefeita, por sua vez, recebeu elogios do seu esposo, deputado estadual Lídio Lopes (Patriota), que tem acompanhado as agendas mais importantes da prefeitura. Ele disse que mais importante do que lançar obras é recuperar o que já existe, referindo-se à importância da revitalização das escolas.

Apelido - A participação ativa do esposo da prefeita nas agendas de Adriane já rendeu um apelido. Nos bastidores e entrevistas, parlamentares revelaram que Lídio é chamado de “Janjo”, referência à primeira-dama do Brasil, Rosângela Lula da Silva, a “Janja”. “É o primeiro-damo”, disparou o vereador Valdir Gomes (PSD), em entrevista, quando disse que Lídio está sempre a par das decisões no Paço Municipal.

Prazo camarada - Integrantes de Gabinete Compartilhado no Congresso, a deputada federal sul-mato-grossense Camila Jara (PT) apresentou ao lado de Tabata Amaral (PSB) uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para que a dívida do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) comece a ser paga só depois que o estudante tiver um vínculo empregatício. O argumento é que seria uma forma de reduzir a inadimplência que chega a 50%. Hoje, a pessoa começa a pagar o que deve ao governo assim que se forma.

Vizinho polarizado - O nosso vizinho Paraguai enfrenta o mesmo clima polarizado que o Brasil viveu em 2022. No próximo domingo, os paraguaios vão às urnas para escolher o novo presidente e a disputa é acirrada, sem grande vantagem para nenhum dos candidatos. Há fake news sobre as urnas que também são um mote na disputa, que tem o candidato da situação, Santiago Pena, economista de 44 anos, do partido Colorado, e outro nome de uma coalização envolvendo partidos de centro, direita e até da esquerda, o advogado Efraín Alegre, do Partido Liberal.

Bolsonaro paraguaio - Há ainda outro nome bem polêmico na disputa pela presidência, o ex-senador Payo Cubas, que é chamado de “Bolsonaro do Paraguai”. Inspirado no colega brasileiro, ele tem aparecido nas redes sociais com dedo fazendo gesto de arma, assim como o que muitos apoiadores do ex-presidente brasileiro fazem. Ele se apresenta como antissistema, foi cassado após agredir um policial e diz que mataria uns cem mil bandidos por lá.

Brasileiro na campanha - Dias atrás, circulou por lá a história de que haveria um QG com hackers brasileiros contratados pelos partidos de oposição. Conforme O Globo, o brasileiro Oswaldo Eustáquio, que é descendente de paraguaios, ajudou a divulgar essa versão. Ele chegou a ser preso por ordem do STF aqui no Brasil, foi solto e hoje diz ser refugiado político no Paraguai, envolvido com a campanha da situação na fronteira.

Torneio de abraço - A Controladoria-Geral de Mato Grosso do Sul criou um concurso que deu asas à criatividade de muita gente: o 1º Torneio do Abraço. Mas a competição só tem o nome simbólico. A ideia é arrecadar roupas para esquentar o inverno de famílias que sofrem no frio e ajudar na campanha do governo por arrecadação. Na prática, o torneio será bem convencional, uma gincana com futsal, voleibol e contagem dos times que mais receberem doações.

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