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Assessor doa 2 meses de salário para campanha de Soraya

Jéssica Benitez, Gabriela Couto, Caroline Maldonado e Anahi Zurutuza | 16/09/2022 06:00
Soraya Thronicke no dia em que foi entrevistada pela Rede Globo. (Foto: Reprodução das redes sociais)
Soraya Thronicke no dia em que foi entrevistada pela Rede Globo. (Foto: Reprodução das redes sociais)

Gabinete solidário - Das seis doações para campanha eleitoral da senadora Soraya Thronicke (União Brasil), candidata à Presidência da República, cinco são de pessoas que atuam em seu gabinete no Senado. Dentre eles, um secretário parlamentar com remuneração líquida mensal de R$ 13.521 doou R$ 20 mil, quase dois meses de salário.

Da família - Os outros quatro, com salários que vão de R$ 16.902 mil a R$ 8.421 mil, realizaram doação de R$ 10 mil cada. O sexto e último nome na lista de doadores é o do cunhado de Soraya que deu à campanha da sul-mato-grossense R$ 10 mil.

Milionário - De fundo partidário a presidenciável recebeu R$ 18,9 milhões vindos da executiva nacional. Já da direção estadual do União Brasil em Mato Grosso do Sul, Soraya recebeu R$ 3,2 milhões. O partido, fruto da fusão entre Democratas e PSL, é o mais rico do Brasil.

Horário nobre - Sem convite para participar de sabatina ao vivo no Jornal Nacional, da TV Globo, Soraya levou o caso ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ela reclamou do fato de apenas os quatro candidatos melhor posicionados nas pesquisas de intenções de voto terem sido convidados para falar por 40 minutos no horário nobre, enquanto as entrevistas com os demais foram gravadas e editadas.

Preferida – Fortuna repassada pelo União Brasil à candidata a deputada federal, Michella Dutra, causou revolta de alguns integrantes da legenda. Além de receber para a campanha R$ 3 milhões do fundo eleitoral, mais até que o destinado ao candidato a senador Luiz Henrique Mandetta, ela obteve R$ 100 mil em doação feita por Soraya Thronicke. O partido justifica que os repasses são feitos com base em “pesquisas internas”, que mostram a candidata bem colocada, mas nem todo mundo engoliu.

Tietagem - O indígena Magno de Souza (PCO) candidato ao governo do Estado foi “tietado” pelos professores e convidados ao final do debate da Fetems (Federação dos Trabalhadores na Educação). Ele atendeu a todos que incentivavam e parabenizam a coragem que ele está tendo de participar da corrida eleitoral defendendo os povos originários.

André não escutou - Apesar de sugerirem foto entre ele e André Puccinelli (MDB), quando se encontraram na saída, o indígena não aceitou, mas aproveitou a oportunidade para enfim fazer a pergunta que tanto queria ao ex-governador e candidato, que não conseguiu pelo sorteio e regras do debate. Magno queria provar que André atacou os indígenas por meio de um vídeo. O emedebista não quis escutar e deu as costas.

Carnificina - Durante sabatina da Fiems (Federação de Indústria de Indústria e Comércio de MS), Puccinelli fez piadas ácidas, como é de seu feitio. Aos empresários, ele avisou que espera um segundo turno para definição do governo jogado “no mano-a-mano”. “Aí vai ser carnificina. Vou poder saber quem vai estar do meu lado e ter o tempo de televisão igual”.

Veto derrubado - A prefeita Adriane Lopes (Patriota) foi contrária, mas a maioria dos vereadores votou para derrubar um veto ao projeto de lei  Lei Orçamentária do Município para 2023 e o presidente da Câmara Municipal, Carlos Augusto Borges, o “Carlão”, promulgou ontem (15) a implementação de um orçamento impositivo ao orçamento. A destinação de até 0,5% da receita corrente líquida será decidida pelos vereadores. Ou seja, da receita estimada em R$ 5,4 milhões para o ano que vem, cerca de R$ 20,3 milhões estarão disponíveis para os 29 parlamentares definirem a destinação.

Agenda – Assentados ouviram proposta de candidatos ao Governo de Mato Grosso do Sul nesta sexta-feira (16). Eduardo Riedel (PSDB) terá reunião no Distrito de Jacareí com a moradores dos assentamentos Indianápolis, Tagros, Aldeia Portulindo e Aldeia Ubicatu, enquanto Giselle Marques (PT) estará no Assentamento Eldorado, em Sidrolândia. Adonis Marcos (Psol), André Puccinelli (MDB), Capitão Contar (PRTB), Marquinhos Trad (PSD) e Rose Modesto (UB) cumprem agendas de praxe, na Capital e no interior.

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