Até o Morango do Amor vira polêmica em Campo Grande
Morango do Amor - A sobremesa que viralizou nas redes sociais virou alvo de críticas por parte de especialistas do HU (Hospital Universitário). Profissionais da unidade alertam para o impacto emocional causado pelos vídeos de pessoas experimentando o doce, que podem gerar ansiedade e um desejo imediato de aderir à tendência. “A questão não é o produto, mas a velocidade com que desejos são fabricados e descartados”, afirma o psicólogo Thiago Ayala.
Tudo vira debate - A nutricionista Laura Oliveira também chama atenção para os riscos à saúde. Embora o doce contenha fruta, seu consumo frequente ou em excesso pode ser prejudicial. Cada unidade tem, em média, 300 calorias e pode causar picos de glicemia, ganho de peso, aumento da resistência à insulina e agravamento de quadros de obesidade.
Quem é vivo... – longe dos holofotes da política após a passagem pelo Ministério da Saúde no governo Bolsonaro e posteriormente a derrota para o Senado em 2022, o ex-ministro Luiz Henrique Madetta (União) deus às caras na apresentação do projeto de PPP (Parceria Público-Privada) para ampliação e terceirização de serviços do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), realizada nesta quinta-feira (24) na Bolsa de Valores de São Paulo.
Setor privado – Sobre a participação no evento, o ex-ministro respondeu que está longe da vida pública e que acompanha o processo como representante do setor privado, trabalhando com empresas que atuam em parcerias público-privadas em diferentes estados, como Minas Gerais, Bahia e Santa Catarina. Mandetta destacou que já participou de vários projetos semelhantes e que, normalmente, esses investimentos envolvem a formação de consórcios com expertise técnica para garantir o sucesso de contratos de longo prazo, como o do HRMS, que pode durar até 30 anos.
Longe da política e de MS – Questionado sobre uma possível volta à vida política visando as eleições de 2026, Mandetta descartou a ideia. Ele afirmou que atualmente é apenas “um eleitor indeciso” e que vive afastado de Mato Grosso do Sul. “Hoje trabalho exclusivamente com a iniciativa privada, me mudei de Mato Grosso do Sul e moro no eixo Rio-São Paulo. Agora sou só um eleitor, indeciso, esperando os políticos pedirem votos. Não tenho nenhuma perspectiva para 2026”, declarou.
Fortalecimento do SUS - Durante apresentação do projeto, o governador Eduardo Riedel (PSDB) agradeceu a participação do ex-ministro, reconhecendo sua experiência e dizendo que "todos nós conhecemos o sistema de saúde no Brasil" e que "a nossa obrigação é oferecer saúde gratuita para todos". Para ele, mesmo com os desafios, o SUS "foi construído nessa base e nós temos que buscar como gestor entregar esse resultado para a sociedade, e é o que nós estamos fazendo".
Grana preta - A Ageprev (Agência de Previdência Social de Mato Grosso do Sul) indeferiu o pedido de revisão da pensão por morte de Constantina de Souza Benevides Massad, viúva do coronel Adib Massad. A decisão, assinada pelo diretor-presidente Jorge Oliveira Martins, foi publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (24).
Quase R$ 43 mil - O processo, aberto no ano passado, resultou em duas convocações da beneficiária, em 3 e 7 de abril de 2025, e a negativa se baseou em parecer técnico-jurídico da autarquia. O benefício, concedido de forma vitalícia em 7 de junho de 2021, é de R$ 42.594,65, conforme o Portal da Transparência. Adib era coronel aposentado da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul).
Livres e soltos - O STJ (Superior Tribunal de Justiça) extinguiu a punibilidade de Reinaldo da Paixão e Aparecida Olinda da Silva, acusados de desviar R$ 5,5 mil da Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho) em Mato Grosso do Sul para uso pessoal e para abastecer caminhonete usada na entrega de marmitas. A pena de dois anos de detenção, em regime aberto, prescreveu diante da demora entre o recebimento da denúncia e a sentença. Paixão chefiou a unidade entre fevereiro de 2003 e março de 2004.
Coca-Cola de cana - A deputada federal Camila Jara (PT) aposta que a decisão da Coca-Cola nos Estados Unidos de trocar o açúcar de milho pelo de cana-de-açúcar, abundante em Mato Grosso do Sul, pode forçar o presidente Donald Trump a recuar do tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros. Em post no Instagram, ela sustenta que o encarecimento do açúcar no país vizinho tende a pressionar a indústria por insumos mais baratos e provoca: “Trump vai insistir numa taxa que encarece a própria cadeia produtiva ou ceder à lógica do mercado?”