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Jogo Aberto

Tirando da reta

Jogo Aberto | 21/06/2011 06:03

O vereador Carlão (PSB), parlamentar mais fiel e engajado na defesa de Nelsinho Trad (PMDB), afirmou que o prefeito não pode ter secretários folgados, porque ele almeja ser candidato ao Governo do Estado e tem que chegar no final de 2012 com 76% de aprovação. Se continuar neste rítmo, poderá terminar o mandato com 5% comentou o socialista.

O vereador Mário Cesar (sem partido) jogou a toalha e agora aguarda a oficialização da decisão do direção nacional do partido, que indeferiu seu recurso contra a expulsão por infidelidade partidária. Ele disse que não foi o único com recurso indefirido. A nacional vetou todos "infiéis" sem perdão.

O vereador Athayde Nery, presidente regional do PPS, afirmou que se Nelsinho o obrigasse a retirar a pré-candidatura da prefeitura da Capital ele mandaria os secretários da Fundac e Funsat largarem os cargos.

O prefeito Nelsinho Trad diz que o que mais o deixou nervoso em relação ao episódio de puxão de orelha no secretariado é que a reunião de sexta, quando ele pediu as cartas de demissão de todo o primeiro escalão, foi "para lavar roupa suja" e mesmo assim o conteúdo vazou para a imprensa.

Nelsinho diz que o trabalho está tão "desleixado" que algumas situações já viraram motivo de chacota pela população. "Tem até gente indo testar aparelho de CD em algumas ruas, dizendo que se funcionar na via esburacada é porque o equipamento é bom", comentou

Preocupado com a repercussão das férias a partir de 1º de julho, o secretário de Saúde do Município, Leandro Mazina, já partiu para o ataque com as explicações e justificou dizendo que a imprensa pega no pé de quem tira férias. “Vou pegar só 10 dias e volto para trabalhar”.

Mato Grosso do Sul foi lanterninha em doações ilegais, segundo Ministério Público Federal. Procuradores regionais eleitorais em todo o país enviaram à Justiça cerca de dez mil representações contra doadores que ultrapassaram o limite máximo determinado pela legislação, tanto pessoas jurídicas, quanto físicas.

Enquanto em MS foram 94 ações apenas, o maior número de representações foi em São Paulo: 1.330. No Pará, a Justiça Eleitoral recebeu 931 representações e Goiás foi o terceiro estado com maior número de representações: 820.

As articulações para eleição de 2012 estão à flor da pele no Estado inteiro. Em Caarapó, dois secretários da prefeitura tiveram até de enviar nota a imprensa para negar que são candidatos e citaram ainda outros nomes para a corrida.

Roberto José Maitan, secretário municipal de Obras e Serviços, e Valter de Oliveira, secretário municipal de Administração e Finanças. “Apesar do orgulho que sentem” garantem que não querem saber da sucessão do prefeito Mateus Palma de Farias.

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