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Caos ronda MS e estado vizinho anuncia: "Já colapsamos. Socorro"

Gabriela Couto e Ângela Kempfer | 08/03/2021 06:00

Chegando perto – O caos ronda Mato Grosso do Sul. O governo de Mato Grosso confirmou colapso na rede hospitalar no estado vizinho. No domingo, o secretário estadual de Saúde de lá entrou em contato com outras secretarias pedindo vagas para pacientes com covid. "Já colapsamos. Socorro. Preciso de ajuda. Algum estado pode auxiliar com vagas de UTI?”, apelou. Segundo o secretário Gilberto Figueiredo, a resposta de todos por enquanto foi não. Atualmente, Mato Grosso registra 59 pacientes com Covid-19 à espera de um leito de Terapia Intensiva.

Zerados - Por aqui, o secretário de Saúde Geraldo Resende avisou no início de março que Mato Grosso do Sul não tem mais condições de oferecer ajuda a ninguém. Ontem, dos 16 municípios com vagas de UTI exclusivas para covid, 9 já estavam 100% lotados. Em Campo Grande a lotação global, envolvendo todas as vagas, atingiu 96% no domingo.

Liberados - Na sexta-feira, o STF Supremo Tribunal Federal já tinha maioria para prorrogar a autorização concedida a governadores e prefeitos para adotarem por conta própria medidas de prevenção à covid. Dessa forma, segue sem previsão um plano nacional que padronize as ações de enfrentamento, conforme cobraram em carta na semana passada os secretários estaduais de Saúde.

Sorte e máscara - De 5 parlamentares em uma reunião no início de março em Brasília, 3 testaram positivo, mas a senadora Soraya Thronicke (PSL) conseguiu sair a salvo. A sul-mato-grossense fez o teste e o resultado foi negativo.

3X2 - O tema do encontro no dia foi CPI da “Lava-Toga”. Imediatamente testaram positivo Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Lasier Martins (Podemos-RS) e Major Olímpio (PSL-SP). Apenas Soraya e Eduardo Girão (Podemos-CE) se safaram do coronavírus.

Filho bonito - A CIL (Central de Interpretação de Libras) da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, que será implantada em Campo Grande, está prevista desde 2013. Mas o vereador Otávio Trad (PSD) tem divulgado que o local foi criado por meio do Projeto de Lei 6.341/19 de sua autoria.

Resposta – Em nota a assessoria de imprensa do vereador afirmou que o projeto do Centro Municipal de Interpretação de Libras surgiu para atender uma demanda da comunidade surda de Campo Grande. Outros projetos protocolizados ao longo dos últimos anos também tratavam do mesmo assunto e  com anuências dos autores dos foi criado apenas um que contemplasse todas as ideias para atender a comunidade surda.

Municipal – O parlamentar garante que o Centro Municipal é algo novo e diferente da CIL (Central de Interpretação de Libras) da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, que será implantada em Campo Grande, e está prevista desde 2013. E que não houve até momento doação de materiais por parte de nenhuma esfera para estruturação do local do município.  A Comissão Permanente De Acessibilidade da Câmara Municipal de Campo Grande se dispôs através de Emendas Parlamentares a auxiliar na instalação tecnológica e manutenção do Centro Municipal.

Transporte - O governo federal doou mobiliários, computadores e um carro para conduzir as pessoas aos locais de atendimento. Já o governo estadual, por meio do CAS (Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez) fornece intérpretes, espaço físico, manutenção e organização dos serviços prestados.

Vinculado - A prefeitura de Campo Grande fará apenas a gestão do que agora se chama CMILG (Centro Municipal de Interpretação de Libras de Campo Grande).  A Secretaria de Estado de Educação repassou a responsabilidade ao município em julho do ano passado.

Exigência - A medida atendeu a decisão da 67ª Promotoria de Justiça dos Direitos Humanos de Campo Grande do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, que entendeu que o atendimento será mais efetivo se estiver vinculado ao poder público. No sábado e no domingo, o Campo Grande News tentou contato com o vereador para entender o que ocorreu, mas ainda aguarda resposta.

Juma - Mudando de água para vinho, entre as amenidades do fim de semana, sites de fofoca mostraram tatuagem nova da atriz Cristiana Oliveira, que faz uma homenagem ao Pantanal, 30 anos após virar a Juma Marruá. Para marcar essa fase da história, ela aproveitou a viagem que fez a Bonito e desenhou uma onça no pulso do braço esquerdo.

Atriz mostra tatuagem de uma onça, feita durante viagem a Bonito. (Foto: Reprodução redes sociais)
Atriz mostra tatuagem de uma onça, feita durante viagem a Bonito. (Foto: Reprodução redes sociais)


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