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Confusão na prefeitura deixa político há um ano sem salário

Waldemar Gonçalves | 28/07/2016 06:00

PMDB vai com Rose – A aliança não será formalizada na majoritária, mas está selado o apoio do PMDB à candidatura da vice-governadora, Rose Modesto (PSDB), à Prefeitura de Campo Grande. Mesmo caminho deve tomar o PTB.

Sem salário – O imbróglio político-jurídico recente envolvendo a Prefeitura de Campo Grande deixou Gilmar Olarte (Pros) no prejuízo. Segundo Jail Azambuja, seu advogado, ele está desde agosto do ano passado sem salário, seja pelo cargo de prefeito (R$ 20,4 mil), que assumiu por alguns meses, ou o de vice-prefeito (R$ 15,3 mil).

Que viagem – O advogado de Olarte também comentou, ontem, que seu cliente está viajando, daí a dificuldade da Justiça em notificá-lo sobre a denúncia da Operação Coffee Break. Quando retornar, o vice-prefeito – ou seria prefeito afastado? – irá pessoalmente ao Tribunal de Justiça assinar a notificação, prometeu seu defensor.

Obra fundamental – "Uma obra fundamental para a universidade, que estava prevista antes até de começar as aulas nesta unidade", comemorou ontem o reitor da Uems (Universidade Estadual de MS), Fabio Edir dos Santos, na solenidade que deu o ‘start’ nas obras de duplicação da Avenida Euler de Azevedo, que passa na frente do campus de Campo Grande.

Mais segurança – Segundo o reitor da Uems, a duplicação dará mais segurança aos trabalhadores e estudantes, depois de inúmeros acidentes que ocorreu no local. Recentemente, houve uma série de protestos por parte dos alunos na região. Eles, é claro, também festejaram a novidade.

Sem crise – Ao lançar a obra da Euler, o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), voltou a citar a crise econômica atual e destacou que, mesmo diante de cenário negativo em âmbito nacional, Mato Grosso do Sul conseguiu ser o terceiro do País em geração de empregos, assim como manter o PIB. "Isto se deve ao nosso setor empresarial e produtivo e aos trabalhadores que fazem a economia movimentar".

Para todo mundo – O governador reafirmou que lançará um pacote de obras em agosto, contemplando os 79 municípios do Estado. "Não partidarizamos as ações do governo, atuamos com os atuais prefeitos e vamos conversar com os que forem eleitos, até porque as obras ficarão para o fim de 2016 e também 2017". O pacote deve ultrapassar os R$ 2 bilhões.

Recorrendo – Deve ser levado ao TRF-3 (Tribunal Regional Federal – 3ª Região) recurso do ex-governador André Puccinelli (PMDB) contra decisão, da primeira instância da Justiça Federal, de bloquear seus bens. A ordem foi para bloquear R$ 43 milhões, mas sua defesa diz que ainda não saber qual o valor será incluído no recurso de desbloqueio.

Quem paga? – Na porta da sala onde advogados de denunciados da Coffee Break deram entrevista, ontem, havia a identificação: “evento Edil Albuquerque”. O vereador do PTB de fato foi até o Hotel Bahamas antes da coletiva. Disse, no entanto, que apenas reservou o espaço, mas quem pagaria pelo uso seriam os juristas. Meio período custa R$ 545, incluindo internet e serviço de som.

Defesa sem antipatia – Advogado e ex-deputado federal, Fábio Trad também estava na coletiva anti-Coffee Break. Disse que a convocação da imprensa foi feita porque “a balança estava pendendo para a acusação” e, em geral, as pessoas têm certa antipatia pela defesa.

(com Leonardo Rocha e Aline dos Santos)

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