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Jogo Aberto

Deputado ignora irmão e reafirma candidatura a prefeito

Waldemar Gonçalves | 21/07/2016 06:00

Problema é dele – “Tenho minha candidatura consolidada. Se ele está em dúvida sobre alguma coisa o problema é dele”. A frase é do deputado estadual Marcos Trad (PSD) ao falar sobre a insistência do irmão, o ex-prefeito Nelson Trad Filho (PTB), em aguardar resultado de pesquisas para definir seu futuro político.

Venha, irmão – Marquinhos já disse, em outras ocasiões, que espera ter o apoio de Nelsinho. Este, por sua vez, fala que a decisão dependerá das medições feitas junto ao eleitorado.

Vem quem quiser – A expectativa de Marquinhos é a mesma em relação ao DEM, do primo e deputado federal Luiz Henrique Mandetta. “Vai vir (para uma aliança em torno de sua candidatura) quem quiser somar com o projeto em favor de Campo Grande”, diz o, por enquanto em função da legislação eleitoral, o pré-candidato do PSD.

Eu, Deus e a população – Ao falar que espera “quem quiser somar”, Marquinhos garante que não ficará “barganhando cargos e secretarias com os partidos”. Por fim, ressalta que entra na disputa em condições diferentes de seus adversários, sem apoio da administração estadual – leia-se Rose Modesto (PSDB) – ou da Prefeitura – ou seja, Alcides Bernal (PP). “Estou eu, Deus e a população”.

Só um que não – Marquinhos só faz uma ressalva. Diz que não quer aliança ou apoio do PMDB, seu ex-partido. O deputado deixou a legenda rumo ao PSD se dizendo chateado preterido entre os então correligionários.

Acabou o tempo – O empresário João Amorim bem que tentou aumentar o prazo para sua defesa na Operação Coffee Break, mas teve o pedido negado, assim como diversos vereadores que tentaram ganhar tempo. Após ser preso várias vezes, o empreiteiro precisa de argumentos para explicar inúmeros questionamentos feitos pelo Ministério Público, especialmente acerca de saques e depósitos, suspeito de favorecer parlamentares.

Votos abençoados – Após encabeçar greves de servidores municipais, o ex-presidente do sindicato que representa a categoria, Marcos Tabosa (PDT), atua em novas frentes. Além de estar de olho no voto dos servidores, tem se reunido com outras categorias, de vigilantes a coletores, além de uma expressiva comunidade evangélica formada por 17 igrejas missionárias.

Cada coisa é uma coisa – O governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), voltou a dizer que a eleição municipal não segue as alianças feitas no passado ou terão influência no pleito de 2018. O tucano pondera que a campanha desta vez é feita com as alianças e afinidades locais, que muitas vezes são diferentes do acerto estadual e nacional. "Sempre vamos respeitar as peculiaridades dos municípios".

É, mas não – O ex-superintendente do Sebrae, Cláudio Mendonça (PR), favorito para ser o candidato a vice de Rose Modesto (PSDB), diz que esta definição só deve aparecer nas convenções tanto do PR como do PSB. Ele já tem participado de eventos e discussão do programa de governo dos tucanos para Campo Grande.

Se virem – São compreensíveis as dificuldades apontadas pela Prefeitura da Capital e Omep, mas só cabe a elas resolver, afirma a Justiça, que negou pedidos de relaxamento da decisão que obriga o Município e a entidade a demitirem 4,3 mil funcionários. Como são questões de ordem administrativas, o Poder Judiciário não pode interferir ou autorizar qualquer mudança no que já foi decidido.

(com Michel Faustino, Leonardo Rocha, Alberto Dias e Mayara Bueno)

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