Deputado que xingou agora reclama de ataques nas redes
Xingado por todos os lados – O deputado federal Marcos Pollon (PL), que já teve perfil em rede social derrubado por causa de palavrões, agora reclama de ataques recebidos na internet. Em vídeo publicado no Instagram, o parlamentar contou que recebeu um presente, símbolo do espectro autista, e foi questionado sobre não abordar o tema. “Você não imagina quanta gente veio me xingar. Essa é a parte chata, evito falar. Sou xingado de tantas formas. Não é uma pauta política”, afirmou.
Lágrimas no presídio – Pollon, que já pediu a proibição de auxílios a indígenas e outras questões de direito social, chorou ao relatar visita ao presídio da Papuda, onde estão presos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Ele disse que estava com saudade da esposa e queria muito voltar para casa, mas precisava defender quem está preso há mais de dois anos pelos acontecimentos em Brasília.
“Obrigado por ser autista” – Com lágrimas nos olhos e voz embargada, Pollon disse não entender como há pessoas que defendem a prisão dos detidos. “Minha esposa diz que é por causa do autismo. Senhor, obrigado por ter me feito autista, porque não consigo ser hipócrita, medíocre e canalha”. A fala ocorreu durante audiência em que alegou “violações processuais nos inquéritos e processos em curso no STF”.
Cerimonial na berlinda – Após publicação desta coluna sobre o “toma, toma, cachorrona”, integrantes da Prefeitura de Campo Grande avaliaram que o cerimonial deveria ter analisado previamente o que seria apresentado às autoridades no evento. A situação deixou todos envergonhados, mas agora já foi.
O papel da oposição – Questionada sobre a ação popular protocolada pelo vereador Marquinhos Trad (PDT), em relação ao funcionamento das lombadas eletrônicas sem contrato, a prefeita Adriane Lopes (PP) disse que faz parte do papel dele. “Marquinhos está na posição de oposição e faz parte do trabalho. Nossa equipe técnica está cuidando desse caso”, reforçou.
Rede de proteção – Projeto de lei apresentado à Câmara cria o Protocolo Municipal de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência em todas as unidades de saúde de Campo Grande, públicas e privadas. A proposta estabelece atendimento imediato, sigiloso e humanizado, com escuta qualificada, privacidade, notificação compulsória e encaminhamento rápido à rede de proteção. Também prevê cartazes informativos e capacitação contínua de profissionais para identificar e conduzir casos. Caso aprovado, o Executivo terá 60 dias para regulamentar a medida, que busca fortalecer a proteção e salvar vidas. A iniciativa é do vereador Ronilço Guerreiro (Podemos).
Quem é de quem – A saída do PT do governo Riedel gerou comentários sobre quais pessoas estariam ligadas ao partido e quais compõem a chamada “cota pessoal”. A titular da SEC (Secretaria da Cidadania), Viviane Luiza da Silva, é um dos nomes que, aparentemente, seria do partido, mas nunca foi filiada. O próprio governo afirma que ela integra a lista pessoal do chefe do Executivo.
Fiscalização na BR-163 – O deputado estadual Junior Mochi (MDB) apresentou requerimento à Mesa Diretora solicitando que seja encaminhado ao MPF-MS (Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul) um pedido de informações sobre o andamento do inquérito civil que apura a concessão da BR-163. A investigação foi instaurada a partir de denúncia e representação formalizadas pela Assembleia Legislativa. O parlamentar quer saber em que fase está o inquérito e quais medidas já foram adotadas.
Universidade no Pantanal – A deputada estadual Gleice Jane (PT) apresentou indicação para a criação da UFPantanal (Universidade Federal do Pantanal), com a construção de um campus universitário em Corumbá, na fronteira entre Brasil e Bolívia. Ela solicita que a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul envie a proposta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, Davi Alcolumbre (União Brasil) e Hugo Motta (Republicanos), respectivamente. Para Gleice Jane, a criação da universidade é essencial, pois “visa não apenas contribuir para a preservação e recuperação do Pantanal, mas também atender às necessidades econômicas, sociais e culturais das comunidades locais”.
Da vara ao Supremo – A juíza Luiza Vieira Sá de Figueiredo, titular da 4ª Vara da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Campo Grande, foi convocada para atuar como juíza auxiliar no STF (Supremo Tribunal Federal) até agosto de 2026. Na magistratura desde 2010, já passou por diversas comarcas de Mato Grosso do Sul e exerce funções administrativas no Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e na Coordenadoria Estadual da Mulher. Com atuação acadêmica há mais de dez anos na Enfam (Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados), iniciou a carreira no Judiciário como servidora e é autora do livro “Magistratura: história, legislação e realidade”.