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Jogo Aberto

Deputado usa vaga para idosos sem permissão

Anahi Zurutuza, Lucia Morel e Adriel Mattos | 07/06/2022 06:00
Carro de Luiz Ovando estava estacionado em vaga reservada, mas não tinha placa com identificação que se tratava de motorista idoso. (Foto: Direto das Ruas)
Carro de Luiz Ovando estava estacionado em vaga reservada, mas não tinha placa com identificação que se tratava de motorista idoso. (Foto: Direto das Ruas)

Sabe com quem tá falando? - Deputado federal e bolsonarista de carteirinha, Luiz Ovando carrega no para-brisa do seu SUV T-Cross adesivo de “autoridade” do Poder Legislativo. Foi ele que ocupou ontem, na hora do almoço, vaga de idoso no estacionamento da agência da Caixa Econômica Federal, no cruzamento das ruas Bahia com Euclides da Cunha, em Campo Grande. Para estacionar no espaço reservado, o idoso – caso dele, que tem 73 anos – precisa ter, visível no veículo, cartão da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito). É lei, doutor.

Candidato - Usando o discutível tratamento precoce contra covid-19 como propaganda, o médico cardiologista e de nutrição funcional João Jackson Duarte lançou sua pré-candidatura a deputado estadual por Mato Grosso do Sul. Publicado em rede social no último dia 4 de maio, vídeo mostra o médico testemunhando sua atuação durante a pandemia.

Curandeiro – “Há dois anos, eu fui convocado para o campo de batalha contra um inimigo microscópico”, diz ele no início do vídeo sobre o vírus causador da covid, o SARS-CoV-2. Em 2 minutos e 10 segundos, ele alega que “curou mais de 3 mil pessoas” através do tratamento precoce e ainda mostra pacientes que dão relato de que as medicações funcionaram. Para os adoradores do cardiologista, ele teve “coragem e ousadia” em persistir no que acreditava.

Mea culpa – João Jackson também comenta que a Ciência não estava ao lado dos médicos, porque “a ciência precisa de números, de matemática, de estatística” e que no auge da pandemia, “não tínhamos números, só tínhamos nós”. Ele usa o argumento para explicar porque profissionais, como ele, ministraram aos pacientes medicamentos não indicados para covid-19.

De olho – O secretário estadual Jaime Verruck (Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico), relevou que o programa ambiental de Mato Grosso do Sul despertou interesse do secretário de Proteção Ambiental do estado americano da Califórnia, Jared Blumenfeld. Verruck disse ter apresentado os “mecanismos que estamos utilizando", para zerar a emissão de carbono nos próximos oito anos.

Exemplar - O trio no comando da Receita Federal, em Mato Grosso do Sul, fez a diferença no período da declaração do Imposto de Renda. O delegado Clovis Ribeiro, o adjunto Zumilson da Silva e o assessor de comunicação, jornalista Antônio Carlos Teixeira, são exemplos de agilidade e transparência no repasse de informações durante todo o processo.

De saída - A CCR MSVia, que deve deixar de administra a BR-163 em Mato Grosso do Sul nos próximos meses, alcançou nesta segunda-feira (06/06), a marca de 1 milhão de atendimentos realizados na rodovia desde que a assumiu a operação, em outubro de 2014. O socorro mecânico foi o mais requisitado nestes oito anos – um total de 202.533 chamados, 20,28 % da ocorrências.

Pneu furado – Dentre os pedidos de ajuda feitos por motoristas mais comuns estão os casos de pneu furado, pane seca (falta de gasolina), superaquecimento do motor, pane elétrica e bateria descarregada, informou a concessionária.

Atendimento médico – Ainda conforme o balanço, foram realizados, também, mais de 16 mil atendimentos clínicos e 19 partos durante este período. Cerca de 500 motoristas, enfermeiros, médicos e socorristas trabalham em regime de revezamento de turnos para dar assistência aos usuários da BR-163 24 horas por dia.

Alerta – O Procon de Mato Grosso do Sul decidiu emitir alerta oficial aos passageiros de carros de aplicativos sobre o “golpe do cheiro”, que aconteceu em outros estados brasileiros e consiste no uso de produtos químicos como éter, clorofórmio ou etanol para dopar passageiros, tirando-lhe a capacidade  de tomar atitudes. O superintendente do Procon-MS, Rodrigo Vaz, afirma que “até o momento, não se tem conhecimento de algum caso aqui no Estado, mas é necessário que se alerte a população para se precaver e denunciar”.

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