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Jogo Aberto

Em 2 anos, votação de Harfouche caiu 70%

Marta Ferreira e Leonardo Rocha | 17/11/2020 06:00
Marquinhos Trad durante coletiva nesta segunda-feira pós-eleições. (Foto: Silas Lima)
Marquinhos Trad durante coletiva nesta segunda-feira pós-eleições. (Foto: Silas Lima)

Análise – Ao comentar o resultado das eleições deste domingo, o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), dedicou parte da entrevista para falar do segundo colocado, Sérgio Harfouche (Avante), que ficou com 11,5% dos votos, e ainda aguarda decisão da Justiça Eleitoral sobre a validade da candidatura. Para Marquinhos, o procurador do Ministério Público saiu menor da eleição.

Para quem adquiriu há dois anos quase 170 mil votos e agora só 40 mil e pouco, ele perdeu muito voto", avaliou o prefeito.

Contas – Na ponta do lápis, a votação de Harfouche este ano foi mais de 70% menor que em 2018, quando disputou as eleições pelo PSC. Vale lembrar que disputou o cargo de senador, com votos de todo o Estado.

Decide – Marquinhos também fez discurso parecido com outros políticos sobre a participação do procurador nas eleições. “Espero que a Justiça julgue de uma vez por todas a situação dele, porque é capaz de acontecer novamente daqui a dois anos”, afirmou, indicando a necessidade de escolha entre atuação política e exercício da carreira no MP.

Reconduzido - O ex-vereador Flávio César (PSDB) voltou para função de secretário-estadual adjunto de Governo, após ter deixado a função para ajudar o partido durante as eleições municipais. Seu retorno foi publicado no Diário Oficial do Estado, desta segunda-feira (16).

Sozinha - A senadora Soraya Thronicke (PSL) foi a única parlamentar a ir até a sede do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) acompanhar a votação no domingo (15). Ela disse que foi ao local torcer pelo candidato a prefeito de Campo Grande, Vinícius Siqueira (PSL). Ele ficou na quarta colocação na disputa.

Silêncio mantido – No domingo, Soraya disse que deixaria para a executiva nacional de manifestar sobre a situação de Loester Carlos Gomes de Souza, o“Tio Trutis”, alvo de inquérito com autorização do STF (Supremo Tribunal Federal) sob suspeita de crimes contra o Estatuto do Desarmamento e de forjar atentado contra si próprio. A coluna tentou ontem saber como a legenda vai lidar com o fato, sem retorno.

Outras questões – A informação obtida é de que, no calor do resultado eleitoral, sequer há espaço na agenda para debater a situação do parlamentar de Mato Grosso do Sul.

Fracassou - Apontado pela Polícia Federal como um dos “laranjas” que compravam armas para fornecer a “Trutis”, o homem apoiado pelo parlamentar na disputa à Câmara de Vereadores de Campo Grande teve 684 votos no domingo e ficou longe de  conseguir vaga.

Bancada de um - A legenda conseguiu vaga para Alírio Villassanti, coronel da reserva da Polícia Militar.  O suplente do partido é Lucas Santos, a segunda suplente Juliana Gaioso e o terceiro “reserva” é o subtenente da Polícia Militar Luis Alberto Motta.

Presidente – Em Campo Grande, candidato que tentou surfar na onda do chefe do Planalto não teve sucesso nas urnas. Clodoaldo Bolsonaro recebeu apenas 163 votos. Em Batagussu, cidade de 19,5 mil habitantes, o servidor público Adão Bolsonaro foi a escolha de  133 eleitores. Sobrou para ele a suplência na Câmara de Vereadores, que tem 11 cadeiras.

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