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Estado quer atingir "o bolso" de quem bate em mulher

Por Ângela Kempfer, Jhefferson Gamarra e Gabriela Couto | 27/02/2025 06:00
Estado quer atingir "o bolso" de quem bate em mulher
Mulher segura cartão do Mais Social, programa do governo de MS (Foto: Arquivo)

Bolso no alvo - Grupo de trabalho criado pelo Governo do Estado para encontrar formas de impedir feminicídios em Mato Grosso do Sul quer atingir diretamente o bolso dos homens que batem em mulher. A ideia, ainda em estudo, é cortar pagamento de benefícios sociais deles, transferindo para a vítima, em caso de marido e mulher. Um dos exemplos é o Programa Mais Social, que paga auxílio financeiro mensal de R$ 450,00 para famílias em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar.

Sem carro - O Estado também defende em esfera federal a suspensão da CNH dos agressores. O argumento é que homem sofre quando perde o direito de dirigir e pode pensar duas vezes antes de levantar a mão para uma mulher, caso corra o risco de ficar sem a habilitação. Como o documento é nacional, só o Congresso pode aprovar tal medida.

Férias adiadas – O Governo de Mato Grosso do Sul teve que revogar as férias do comandante-geral da Polícia Militar, Renato dos Anjos Garnes, previstas para ocorrer de 24 de fevereiro a 25 de março. A decisão foi tomada para que ele participe de compromissos institucionais ligados à Polícia Militar.

Agenda cheia – Entre as agendas está a Assembleia de Governadores do Consórcio Brasil Central, que reúne representantes do Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins. O evento será realizado nesta quinta-feira, às 9h, em Brasília, com a presença dos governadores dos estados-membros. A pauta central será a segurança pública, incluindo a entrega do Prêmio de Boas Práticas 2024 na área. Além disso, o comandante vai participar do lançamento da programação de comemoração dos 190 anos da PMMS, que ocorrerá na sexta-feira (28).

Da cruz não! - Na partida entre Operário e Criciúma, um detalhe curioso chamou a atenção dos espectadores: o narrador da transmissão promovida pelo streaming Amazon Prime Video errou o nome do estádio em todas as tentativas. Pelo menos duas vezes, Luiz Prota se referiu ao local como "Jacques da Cruz", quando, na verdade, o jogo aconteceu no Jacques da Luz, no parque das Moreninhas. O deslize não passou despercebido pelos torcedores, que rapidamente comentaram o equívoco nas redes sociais.

Gravata especial - O secretário estadual de Fazenda, Flávio César, usou uma gravata especial durante a cerimônia de posse como presidente do Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do DF), na terça-feira (25), em Brasília (DF). A peça foi um presente de dona Fairte Nassar Tebet, mãe da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e pertencia ao ex-senador Ramez Tebet. Amigos de longa data, dona Fairte foi até mesmo cabo eleitoral de Flávio quando ele disputou uma vaga como vereador na Capital. A revelação emocionou Simone Tebet durante seu discurso.

As voltas que a vida dá - O presidente da Aprosoja/MS, Jorge Michelc, aproveitou a cerimônia de assinatura do decreto que finaliza a paridade das exportações de soja e milho de Mato Grosso do Sul para elogiar o governador Eduardo Riedel (PSDB). "O senhor não é bom. É ótimo". A felicidade é pelo tempo que esperaram a medida. "Teve que ser governador para estar assinando hoje a demanda que um dia foi dele mesmo. Essa era uma demanda histórica para o setor", ressaltou Michelc.

História real - Riedel também relembrou os últimos 20 anos de luta dos produtores rurais pelo fim da paridade. "Em 2006, quando assumi a presidência da Famasul, tivemos um embate com o então secretário, que hoje está ao meu lado, deputado estadual Paulo Duarte (PSB). Ele é o pai da paridade". O governador destacou ainda que chegou a acionar o Supremo Tribunal Federal contra a decisão do então governador André Puccinelli. "Acreditem se quiser, fomos até o STF contra o Fundersul e perdemos. Ainda bem! Hoje eu brinco com isso".

Nada a declarar - O governador Eduardo Riedel foi questionado sobre a saída da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), do partido, após o anúncio de sua filiação ao PSD. Riedel preferiu não comentar o assunto. "Nada definido. Nada a declarar. A Raquel é uma grande governadora, tem total liberdade. Desejo para ela o melhor. O PSDB não tem nada definido", declarou o governador.

Longe da Sapucaí - A senadora mais carnavalesca de Mato Grosso do Sul, Soraya Thronicke (Podemos), dispensou a folia na Sapucaí para permanecer no Estado. Figura presente nos desfiles das escolas de samba da Capital, ela está com a agenda cheia neste Carnaval. Confirmou presença em quatro escolas de samba, sendo duas no interior e duas em Campo Grande.

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