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Jogo Aberto

Exercício militar nos céus deixa indígenas preocupados

Humberto Marques, Anahi Zurutuza, Mayara Bueno e Izabela Sanchez | 16/05/2019 06:00

Espionagem? – O sobrevoo de aviões e helicópteros sobre o céu da aldeia Taunay/Ipegue, em Aquidauana, entre os dias 7 e 11 de maio, levantou suspeitas entre os indígenas. Isso porque os voos constantes ocorreram justamente no período em que a etnia realizou, na aldeia, a 13ª Assembleia Terena, maior encontro de deliberação política dos Terena.

Da oposição - O encontro levou parlamentares da oposição ao governo Bolsonaro e as suspeitas chegaram até a Câmara dos Deputados. Um pedido de esclarecimentos, feito pelo deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) foi aprovado pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara e agora o Ministro de Defesa terá que dizer que tipo de operação, e com qual finalidade, foi realizada naqueles dias.

Céu tomado – Um dos pilotos que deu entrevista ao Campo Grande News sobre o acidente que vitimou o médico Pedro Arnaldo dos Santos e a mulher dele, Silvana Maria Pizzo dos Santos, explicou que manobras militares vêm sendo feitas no céu de Mato Grosso do Sul nesta semana. O alerta sobre os exercícios militares, aliás, foi reiterado a profissionais da área.

Movimentação – O Exercício Operacional Tápio começou em 23 de abril e vai até esta sexta-feira (17), trazendo centenas de militares para a Base Aérea de Campo Grande. A “base de operações” principal é o Aeroporto Internacional, que também serve aos aviões particulares que, com a reforma do Santa Maria, tendem a usar mais o aeroporto auxiliar.

O líder – Eduardo Rocha (MDB) avalia que o presidente Jair Bolsonaro precisa tomar a dianteira da reforma da previdência, tornando-se seu principal porta-voz. Ele considera a proposta importante, mas não será suficiente para resolver os problemas do país. “Não resolve tudo sozinha, tem que ter outras reformas e melhorias na economia”, declarou o deputado.

Não gostamos – Renato Câmara disse que o seu MDB não tem a intenção de se aliar com a prefeita Délia Razuk (PR) para a eleição do ano que vem em Dourados. “A administração que está sendo feita não nos agrada, não está avançando nas pautas importantes para cidade”. O deputado estadual nega o projeto, mas é cotado para disputar a prefeitura em 2020.

Rota – O deputado Paulo Corrêa (PSDB) quer marcar uma audiência pública para debater com empresários formas de investimento envolvendo a rota bioceânica, que vai ligar o Estado aos países asiáticos via Oceano Pacífico. “Será uma oportunidade inédita ao Estado, até pela nossa posição geográfica. Os projetos já estão em andamento”, disse o presidente da Assembleia.

Veja bem – Questionado sobre o lucro do Consórcio Guaicurus, que pede revisão do contrato alegando prejuízos, o diretor-presidente da Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos da Capital, Vinicius Leite, disse que o valor pouco importa. “São empresas que obviamente têm o objetivo de lucrar, desde que cumpram o previsto em contrato”, afirmou.

Fora do tempo Por sinal, o Consórcio Guaicurus têm problemas em seguir as exigências da concessão desde 2012. Afinal, o contrato prevê substituições anuais de veículos a fim de reduzir a idade média da frota. Porém, só foram entregues novos ônibus em três anos desde então –em quantidades que vão de cerca de 20 a 100.

Perdas e ganhos – Vinicius rebateu a tese de que o consórcio “ganha” do município com a isenção do ISS, enquanto a prefeitura “perde” arrecadação. Na verdade, segundo o diretor da Agereg, caso as empresas de ônibus arcassem com o imposto, este automaticamente seria inserido na tarifa. Ou seja, o custo final recairia diretamente ao usuário –que hoje o paga de forma indireta via benefício fiscal.

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