ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 32º

Jogo Aberto

Lei que proibiu taxa de iluminação era ilegal, decide TJ

Waldemar Gonçalves | 27/04/2017 06:00

Inconstitucional – Três meses após a taxa de iluminação pública voltar a ser cobrada em Campo Grande, o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) declarou inconstitucional e lei que suspendeu a cobrança por seis meses.

Morosidade – Por unanimidade, ontem, os desembargadores do Órgão Especial deram “razão” ao ex-prefeito Alcides Bernal (PP), que pediu a derrubada da lei no dia 28 de julho do ano passado, há exatos nove meses e dois dias. Apesar disso, a lei teve seu efeito prático, já que a cobrança ficou suspensa por meio ano.

Quem vota não volta – Durante a votação da reforma trabalhista, ontem, em Brasília, deputados federais contrários à proposta do Governo Federal protestaram com cartazes que mostravam a foto de uma Carteira de Trabalho e os dizeres: "Quem vota não volta". Sinalizando que o posicionamento dos parlamentares refletirá nas eleições do ano que vem.

Reformas golpistas – Um dos que participaram do protesto foi o sul-mato-grossense Zeca do PT. Postou no Facebook foto empunhando cartaz escrito “Terceirização total” e escreveu: ”nosso protesto contra as reformas golpistas do Temer!”.

Oposição – Até o último momento PT, PSB, PDT, SD, PCdoB, Psol, Rede e PMB defenderam a retirada de pauta da proposta. Eles ingressaram com um mandado de segurança no STF (Supremo Tribunal Federal).

No afogadilho – A oposição ao projeto do governo acusou a mesa diretora de adiar a votação de projetos importantes, como a medida provisória para recuperação dos estados endividados, para votar a reforma trabalhista no afogadilho, temendo protestos na greve geral marcada para amanhã.

Causa própria – Além disso, o Congresso também é alvo de acusações apontando que a reforma atende a encomenda do empresariado e de que os parlamentos legislam em causa própria. De acordo com um dos parlamentares, dos 513 deputados federais, 203 seriam empresários.

Ah, se fosse – O deputado estadual Paulo Siufi (PMDB) reclamou ontem da decisão do ministro da Saúde, Ricardo Barros, de fechar farmácias populares. Médico, o parlamentar lembrou que se Barros fosse colega de profissão o denunciaria ao Conselho Federal de Medicina. O ministro, a propósito, é engenheiro civil.

Melhor não ser – Em seguida, ainda debatendo o assunto, Zé Teixeira (DEM) comentou que muitas vezes é melhor o gestor da saúde não ser médico. Já que o cargo, diz ele, cuida mais de finanças do que de pacientes. Ainda destacou que as farmácias populares foram fechadas por denúncias de corrupção.

Não, mas sim – Os deputados ficaram ressabiados em votar os projetos que ampliavam benefícios ao MPE (Ministério Público Estadual) e Defensoria Pública, matérias que tramitaram em meio a reforma administrativa do Executivo para cortar gastos. Alguns reconheceram que estavam desconfortáveis para votar, mas a aprovação foi unânime.

(com Anahi Zurutuza, Leonardo Rocha, Lucas Junot)

Nos siga no Google Notícias