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Jogo Aberto

Ministro desconversa sobre ajuda para combater fogo

Ângela Kempfer e Marta Ferreira | 13/09/2019 06:00
O ministro Ricardo Salles, no centro da foto, durante evento em Bonito nesta quinta-feira (12). (Foto: Divulgação)
O ministro Ricardo Salles, no centro da foto, durante evento em Bonito nesta quinta-feira (12). (Foto: Divulgação)

Triste ironia - Enquanto Mato Grosso do Sul queima, começou ontem no Zagaia Eco Resort, em Bonito, o 3° Curso Nacional Direito Ambiental da Flora. O evento tem como um dos convidados o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que abriu os trabalhos. Durante a tarde, a discussão foi sobre aspectos jurídicos, científicos e práticos da legislação ambiental, especialmente quanto às leis de Política Nacional do Meio Ambiente e dos Crimes Ambientais, entre eles, as queimadas. Bonito é uma das 9 cidades em situação de emergência por causa do fogo, segundo decreto publicado ontem pelo governo do Estado. Mas nem isso fez o ministro deixar a agenda oficial para percorrer uma das áreas devastadas.

Ainda não - Na verdade Salles não demonstrou interesse nem em discutir o problema que atinge boa parte do Pantanal. Em uma breve declaração sobre a situação do Pantanal, disse que, por enquanto, o combate cabe mesmo às forças estaduais, ao ser indagado sobre o pedido de ajuda do governo de Mato Grosso do Sul. Sem acenar com a possibilidade de auxílio, o ministro afirmou que não seria necessária a publicação da chamada GLO (Garantia de Lei e Ordem), para medida do tipo ser adotada. 

Suspensa - As altas temperaturas estão afetando o sul-mato-grossense em todas as áreas. Em Campo Grande, nem a única plantação de uva na cidade ficou libre de problema. Localizada na saída para Três Barras, à margem da MS-040, a fazenda teve de parar a comercialização da fruta pouco comum no Estado, porque o calorão atrapalhou a maturação nas parreiras.

Reprovados - Segundo a Associação das Empresas de Vistoria de Mato Grosso do Sul, 45% dos veículos que passam por fiscalização obrigatória são reprovados ou precisam de algum tipo de correção. De janeiro a agosto deste ano, de 106.884 vistorias, 11.312 foram reprovadas no ato da vistoria e 36.599 receberam "apontamentos" sobre item que precisava ser analisado por técnicos do Detran.

Primo pobre - Presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Paulo Corrêa (PSDB) reclamou que Mato Grosso do Sul recebe poucos recursos federais, sempre segundo ele, de forma "minguada”, apesar do Estado ser estratégico para o agronegócio. "Para dar um exemplo, somos o 3° pior estado do Brasil no repasse do FPE (Fundo de Participação do Estado)", disse o tucano.

Estudo de caso - A Assembleia vai receber na próxima terça-feira (17) quatro deputados do Mato Grosso, que vêm conversar sobre as regras do "cota zero", já que também estão discutindo projeto semelhante por lá. Antes de ir ao Legislativo, eles vão passar pelas cidades de Aquidauana, Miranda e Corumbá. "Diferente daqui, lá eles querem limitar apenas para um exemplar de 5 kg, mais cinco piranhas, por um período de cinco anos".

tempo - Todas as pesquisas mostram que o consumidor vai pagar contas com o dinheiro extra que começa a ser liberado hoje. Mas quem estiver bem nas finanças e não quiser os 500 reais do FGTS, ainda consegue reverter o processo junto à Caixa Econômica. Basta acessar o site do banco, com número do CPF e do PIS.

Liberado – O Ministério da Educação vai liberar o uso de documentos vencidos para prova do ENEM. Só é preciso que sejam originais e com foto. “Cópias simples, autenticadas em cartório ou documentos sem foto não serão aceitos pelos aplicadores”, avisa o MEC.

Só gravado - O titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Carlos Alberto Garcete, pediu e agora todos os depoimentos em casos de homicídios vão ter de ser gravados em vídeo na DEPAC Centro e na DEPAC Piratininga. O juiz cansou de ouvir acusados alegarem que não declararam nada na delegacia.

Tribunal do crime - Na justificativa, Garcete diz que a situação tem piorado muito por conta dos execuções praticadas por facções criminosas, o chamado "Tribunal do Crime". Para não ter gasto extra, a determinação é que sejam utilizadas as câmeras existentes nos computadores da sala do delegado plantonista ou escrivães.

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