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MSGÁS aprova salário gordo que chega a quase R$ 90 mil/mês

Por Angela Kempfer, Jhefferson Gamarra e Anahi Zurutuza | 14/10/2025 06:00

Comum acordo - Documentos da Assembleia Geral realizada no fim do mês passado mostram que a MSGÁS aprovou um reajuste que eleva o teto da remuneração anual global dos administradores e conselhos para R$ 4.294.170,36. A medida, prevista nos atos societários, aumentou em até 60% os salários do “primeiro escalão” em relação aos valores anteriores.

Só a nata - O montante anual total é de R$ 4,29 milhões, incluindo a projeção de participação nos lucros de 2026, sendo R$ 3,2 milhões destinados à Diretoria Executiva. O Diretor-Presidente pode receber até R$ 1.248.269,52 por ano (R$ 89.397/mês, com R$ 58.500 de remuneração básica). O Diretor Técnico e Comercial terá até R$ 980.744,16 anuais, e o Diretor Administrativo e Financeiro até R$ 970.036,68 (R$ 69.586/mês, com R$ 45.000 de base). Conselheiros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal receberão R$ 7.020/mês, e os membros do Comitê de Auditoria, R$ 5.850/mês.

Trâmites – As mudanças foram realizadas em duas etapas: primeiro, o Conselho de Administração tomou a decisão; depois, a Assembleia Geral Extraordinária ratificou, aprovando a 13ª alteração do Estatuto Social. Legalmente, o processo seguiu o Estatuto da companhia: a Assembleia define a remuneração, enquanto o Conselho estabelece faixas e políticas dentro dos limites aprovados. O Estatuto prevê sete membros no Conselho, com quórum mínimo para deliberações, garantindo, em princípio, a formalidade e legalidade das decisões.

MSGÁS aprova salário gordo que chega a quase R$ 90 mil/mês
Imagem postada por Gerson Claro (Foto: reprodução)

Ops – O deslize nas redes sociais do deputado estadual Gerson Claro (PP) não passou despercebido pelos fiéis de Nossa Senhora Aparecida. O parlamentar, que preside a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, publicou uma homenagem à santa neste 12 de outubro, dia da Padroeira do Brasil, mas usou uma imagem que claramente não representa Aparecida.

Por quê? – A santa brasileira tem características muito específicas, como a pele negra. Ela também usa um manto azul-escuro com detalhes dourados, muitas vezes com a bandeira do Brasil. Já a imagem escolhida pelo deputado mostra uma santa de pele clara e manto cor-de-rosa, diferente da representação tradicional de Nossa Senhora Aparecida.

De fora - Mato Grosso do Sul ficou de fora da nova etapa de traduções da Convenção nº 169 da Organização Internacional do Trabalho, que trata dos direitos dos povos indígenas e comunidades tradicionais. O documento será adaptado para dez línguas indígenas: Xavante, Yanomami, Guajajara, Sateré-Mawé, Nheengatu, Tukano, Makuxi, Munduruku, Wapichana e Baniwa. O projeto é conduzido pelo Conselho Nacional de Justiça e pelo Ministério dos Povos Indígenas.

Outra língua - No Estado, os idiomas predominantes são Guarani Kaiowá, Ñandeva e Terena, que já haviam sido contemplados em uma fase anterior do projeto, coordenada pelo Supremo Tribunal Federal. Assim, a nova rodada não deve ter impacto direto sobre as comunidades locais, embora o CNJ prometa ampliar o acesso à Justiça em diferentes línguas indígenas em futuras etapas.

Direitos autorais - O Ecad não dá trégua para ninguém. A Prefeitura de Campo Grande é alvo de uma ação de cobrança movida pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição por uso de obras musicais em eventos sertanejos promovidos pelo município. O processo, que tramita na 4ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos de Campo Grande, tem valor de R$ 106.999,60.

Passou - A Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul aprovou convênio firmado entre o Governo do Estado e a Fundação para o Estudo e Tratamento das Deformidades Craniofaciais. O acordo, no valor de R$ 2 milhões, tem como finalidade custear atendimentos odontológicos, médicos, fonoaudiológicos e psicológicos, além da aquisição de materiais e pagamento de salários de profissionais de saúde.

Pleno - O relator, conselheiro Márcio Campos Monteiro, afirmou que a formalização do convênio “atendeu plenamente aos requisitos legais, técnicos e financeiros”, assegurando a continuidade dos serviços prestados pela fundação a pacientes do Sistema Único de Saúde