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Jogo Aberto

Órgãos públicos são tratados como agência de emprego

Waldemar Gonçalves | 26/01/2017 06:00

Que feio – Na Câmara Municipal, as sessões ainda nem começaram, mas as polêmicas... Depois de nomear o namorado para trabalhar em seu gabinete, a vereadora Dharleng Campos de Oliveira (PP) ficou nervosa ao atender a reportagem. "Por que você quer saber? Tudo que eu faço é dentro da lei", disse, antes de desligar o telefone na cara do jornalista. Depois, apenas seu assessor atende ligações.

Agência de emprego – Mas não é só na Câmara que órgão público é confundido com agência de emprego. Além das constantes agendas e vistorias que tem feito, o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), encontrou mais um motivo para evitar ficar trancafiado em seu gabinete. “Só aparece gente pedindo emprego”, diz ele, reclamando da quantidade de pessoas no Paço Municipal atrás de um encaixe na máquina pública municipal.

Prestigiados – Ontem, Marquinhos amanheceu na feirinha de produtos orgânicos, organizada com ajuda da Prefeitura, na Praça do Rádio Clube. Disse ter ficado perplexo com a reação dos agricultores familiares, incrédulos diante da presença do prefeito no local, sugerindo que ali não era muito prestigiado pela gestão anterior.

Prioridades – Ainda na feirinha na Praça do Rádio, o prefeito ouviu reclamações sobre falta de iluminação e lixeiras, além de danos na calçada da praça. Perguntado sobre uma possibilidade de reforma no local, disse que no momento a prioridade é outra. "O que é mais importante, a calçada da praça ou a UPA com problema?".

Apoio – Mas, a relação de Marquinhos com a feirinha promete ser bem mais próxima. “Vamos dar apoio a eles, que é o que eles mais precisam”, resumiu quando perguntado de que forma a Prefeitura pode ajudar a vida dos pequenos produtores.

Novo comportamento – Na agenda seguinte da manhã de ontem, junto a empresários no Polo Industrial Norte, Marquinhos se mostrou feliz em ouvir que está de parabéns pelo que tem feito na cidade. O que mudou não foi apenas o nome e o partido na prefeitura, mas sim, o comportamento administrativo, analisa o prefeito.

Bom senso – Em seguida, Marquinhos ressaltou que não está fazendo nada de extraordinário em arrumar a cidade e tampar os buracos. "As pessoas falam parabéns, parabéns. Não estou fazendo mais do que minha obrigação como prefeito", disse.

Questão ambiental – A implantação de registros de pontos eletrônicos não servirá apenas para o governo estadual ter melhor controle da presença dos servidores estaduais em seus postos de trabalho. Existe também uma “questão ambiental”, como ressalta Carlos Alberto de Assis, secretário estadual de Administração.

Papel – Serão economizadas mensalmente 45 mil folhas de papel com a extinção do ponto manual, segundo o secretário. Em valores, a economia não chega a ser expressiva, são cerca de R$ 25 mil anuais. No entanto, o secretário pontua: “Ainda estou colaborando com o meio ambiente, que acho muito importante isso”.

Varredura – Com intuito de aliviar os cofres do governo, o chefe da Administração diz que a pasta está fazendo levantamento de tudo que implica em “alimentar” a folha de pagamento dos servidores, para saber se realmente o que está no holerite é devido. Todos os erros serão corrigidos. “Isso faz parte de pagar bem e cuidar do dinheiro público, sem tirar um centavo do que é devido ao servidor”, destaca Carlos Alberto de Assis.

(com Alberto Dias, Richelieu de Carlo e Yarima Mecchi)

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